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Bitcoin pode despencar ainda mais e chegar a US$ 10 mil, diz analista da Bloomberg

Analista sênior da Bloomberg acredita que baixa demanda pelo ativo não vai mudar no curto prazo e pode derrubar preços

Bitcoin: analista da Bloomberg não descarta novas quedas (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: analista da Bloomberg não descarta novas quedas (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 17h27.

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Enquanto o bitcoin enfrenta dificuldades para estabilizar um preço em torno dos US$ 90 mil após uma forte queda no final de 2025, um analista não descarta a possibilidade da criptomoeda despencar ainda mais. Para Mike McGlone, analista sênior de Commodities da Bloomberg, o ativo poderia chegar à casa dos US$ 10 mil.

Em uma entrevista, McGlone disse que a criptomoeda enfrenta um cenário adverso resultante de uma baixa demanda no mercado, com sinais de fluxos baixos em ETFs, compras por empresas e até investidores de varejo. Ao mesmo tempo, a criptomoeda enfrenta uma pressão de venda cada vez mais intensa de investidores antigos da criptomoeda.

O analista destacou que a maior parte dos grandes investidores antigos do bitcoin seguem com lucros não realizados e iniciaram um movimento de venda. A tese de McGlone passa pela expectativa de que a criptomoeda não deve contar com novos fluxos significativos de investimentos dos ETFs, que foram os grandes responsáveis por recordes recentes de preço.

Em um cenário com uma diversidade maior de criptomoedas no mercado, o analista da Bloomberg pontua que o bitcoin não conta mais com um "fluxo automático" de investimentos como no passado. Para McGlone o cenário da criptomoeda seria semelhante ao observado no mercado de ações em 2007, logo antes da crise global financeira.

Naquele momento, o setor chegou a manter preços elevados mesmo diante de condições macroeconômicas deterioradas. Entretanto, quando novos investidores pararam de entrar no ativo, as ações acabaram entrando em queda livre. Para o analista, o mesmo deve ocorrer com o bitcoin no curto prazo.

Nesse cenário, McGlone espera que o mercado de criptomoedas "reinicie", com os preços retornando a patamres registrados na última vez em 2020. Com isso, a tendência seria que o bitcoin caísse para US$ 50 mil e, então, para cerca de US$ 10 mil, valor registrado pela última vez naquele ano.

O pessimismo de McGlone, porém, não é generalizado entre analistas. Apesar de reconhecerem a dificuldade da criptomoeda no momento, especialistas ainda acreditam que o ativo deve recuperar a casa dos US$ 100 mil em 2026 e não descartam novos recordes nos próximos meses.

"Todas as criptomoedas estão caindo. Acho que isso apenas começou e precisamos de algum gatilho para que termine. E acho que agora isso vai acelerar quando o mercado de ações dos Estados Unidos recuar um pouco", projetou o analista da Bloomberg.

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