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Bitcoin despenca e segue ações de tecnologia com preocupação por IA da China

A chinesa ameaça reduzir a demanda projetada para hardware de alto desempenho e afetou mercado de ações e criptomoedas

Restrições da China contra o bitcoin e os criptoativos de forma geral começaram em 2013 (remotevfx/Getty Images)
Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 11h14.

Última atualização em 27 de janeiro de 2025 às 11h21.

O bitcoin despencou nesta segunda-feira, 27, chegando a cair para a faixa dos US$ 97 mil. Com a queda na euforia pela posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o lançamento de uma inteligência artificial (IA) chinesa balançou o mercado cripto para o lado negativo.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 100.547, com queda de 4,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo chegou a custar US$ 97.795 ao longo da madrugada, na maior queda dos últimos sete dias.

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“Os suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 92.400 e US$ 87.500. As resistências de curto e médio prazo estão nas áreas de liquidez dos US$ 102.500 e US$ 104.900”, disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

Por que a IA da China fez o bitcoin despencar?

"A recente queda no preço do bitcoin pode ser associada à retração mais ampla no mercado de ações, especialmente no setor de tecnologia, como o Nasdaq”, explicou João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“A preocupação foi desencadeada pelo lançamento de uma IA chinesa que ameaça reduzir a demanda projetada para hardware de alto desempenho, como GPUs e servidores. Durante o ciclo de alta, empresas líderes impulsionaram a narrativa de que avanços em inteligência artificial exigiriam investimentos massivos em infraestrutura tecnológica”, acrescentou.

“Porém, o lançamento de uma solução mais eficiente e acessível gerou incerteza sobre essa tese, pressionando o mercado de tecnologia e, indiretamente, os ativos digitais, que historicamente têm correlação com movimentos em ações de tecnologia", concluiu Galhardo à EXAME.

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