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Bitcoin ainda pode chegar a US$ 100 mil até o fim de 2024, diz gestora

Bitwise avalia que, mesmo com queda recente, criptomoeda ainda tem potencial de valorização nos próximos meses

Bitcoin voltou a cair com incertezas no mercado (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin voltou a cair com incertezas no mercado (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 15 de julho de 2024 às 09h30.

Apesar da queda recente do bitcoin, a gestora de ativos Bitwise acredita que a criptomoeda ainda tem potencial para encerrar o ano de 2024 com uma cotação na casa dos US$ 100 mil. Atualmente, o ativo opera abaixo dos US$ 60 mil,exigindo uma valorização significativa para chegar a essa marca.

O preço projetado pela gestora também representaria uma nova máxima histórica para a criptomoeda. Em março deste ano, o ativo chegou a bater um novo recorde, firmando a máxima atual na casa dos US$ 73 mil.

Matt Hougan, chefe de investimentos da Bitwise, disse em uma nota para os clientes da empresa que a queda do bitcoin representa, na verdade, uma "oportunidade" para os investidores que têm uma estratégia de investimento focada no longo prazo, prevendo altas significativas no ativo.

Hougan vê uma série de fatores positivos que podem impulsionar a criptomoeda para a marca dos US$ 100 mil: investimentos nos ETFs, baixa oferta após a conclusão do halving de 2024, o esperado lançamento de ETFs de ether, possíveis cortes na taxa de juros dos Estados Unidos e o resultado das eleições norte-americanas.

"O mercado cripto está enfrentando uma dinâmica estranha no momento. Todas as notícias de curto prazo são ruins e todas as notícias de longo prazo são boas. A dicotomia está criando uma oportunidade potencial incrível para investidores de longo prazo", afirma o analista.

O executivo citou ainda dados recentes sobre a inflação nos Estados Unidos que reforçam um otimismo quanto aos cortes nos juros do país. E, na visão de Hougan, esse otimismo "ainda não foi precificado no mercado cripto", abrindo espaço para possíveis altas em breve.

Outro ponto de atenção para Hougan é a expectativa em torno da inclusão dos ETFs de bitcoin nas plataformas de grandes gestoras de patrimônio, como o Morgan Stanley e o Wells Fargo. Ele espera que isso ocorra ainda neste ano, gerando um fluxo de bilhões de dólares.

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