Bitcoin cai, mas mantém resiliência (Reprodução/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 2 de março de 2023 às 12h17.
O bitcoin segue lateralizado perto das suas resistências, enquanto os mercados globais sofrem um aumento do sentimento de aversão ao risco e volta do fortalecimento do dólar. Nesse cenário, o bitcoin apresenta alguma resiliência, uma vez que seriam esperadas correções mais profundas.
O cenário das outras criptomoedas tem algumas particularidades, observamos uma saída de fluxo e aumento da pressão vendedora, dentro do esperado para o contexto macro global.
O S&P 500 tem queda de 0,89% essa semana, após ter falhado o rompimento do topo anterior. O índice americano tem tendência de baixa no médio prazo e voltou a perder mínimas no curto prazo. O aumento da pressão vendedora pode levar os preços até o fundo anterior em 3.620. Acreditamos em um mercado mais lateralizado para as próximas semanas.
O bitcoin teve um aumento da pressão compradora, apesar de operar em queda essa semana. A tendência no médio prazo ainda é de baixa, mas temos reversão para alta no curto prazo. No gráfico diário, as médias móveis de 21 e 50 períodos estão alinhadas, sinalizando aumento da pressão compradora. O rompimento do topo anterior pode acelerar o movimento até as próximas resistências em US$ 32.000.
A Solana continua lateralizada no curto prazo e o movimento de recuperação perdeu força. O gráfico diário tem tendência de alta no curto prazo, com topos e fundos ascendentes, mas que vem sendo ameaçada pelo aumento do ímpeto vendedor. A tendência de médio prazo ainda é de baixa e pode voltar a ganhar força, caso o preço falhe em superar os US$ 27,50.
A Cardano falhou em romper o topo anterior e acelerou o movimento de queda. A cripto encontrou resistência em US$ 0,4385 e falhou em se sustentar acima da média móvel de 200 períodos. As médias móveis de 21 e 50 dias começaram a perder inclinação e sugerem um movimento de correção mais acentuado. Os próximos suportes são US$ 0,3200 e US$ 0,2400.
Polkadot também tem um cenário de falha de rompimento do topo anterior e aumento da pressão vendedora. No gráfico diário, a cripto pressionou a média móvel de 200 períodos e seu rompimento pode levar a uma nova pernada de baixa. Os próximos objetivos do movimento são as retrações de Fibonacci em US$ 5,3600 (61,8%) e 4,9000 (76,4%).
MATIC tem movimento de alta no curto prazo, mas a cripto passa por fase de correção. A média móvel de 50 períodos deve oferecer suporte nos próximos dias em US$ 1.1850. A falha de rompimento do indicador pode levar uma retomada da alta, com próximas resistências em US$ 1.7350 e US$ 2,1000.
Avalanche tem lateralidade no médio prazo. No curto prazo, acompanhamos movimento de recuperação, que pode voltar a ganhar força no rompimento do topo em US$ 0,8410. As médias móveis de 21 e 50 períodos tem alinhamento de alta, sinalizando aumento da pressão compradora e podendo oferecer suporte em movimentos de correção. A recuperação do bitcoin pode ajudar a impulsionar o movimento de outras criptomoedas.
*Lucas Costa é mestre em administração e economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora, atuou como pesquisador acadêmico e professor nas temáticas de blockchain, criptomoedas e comportamento de consumo, sendo um dos fundadores do grupo de pesquisa Blockchain UFJF. Foi operador de câmbio em mesa proprietária com foco em análise técnica, e trader pessoa física em mercado futuro. Atualmente, é analista técnico CNPI do BTG Pactual digital, e apresenta a sala ao vivo de análises de maior audiência do Brasil.
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