ESG: 64% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por opções saudáveis e produzidas de forma sustentável (Daniel Balakov/iStockphoto)
Faculdade EXAME
Publicado em 29 de agosto de 2024 às 18h07.
O ESG está encabeçando uma verdadeira revolução no Brasil e nas maiores potências do mundo. As agendas sustentáveis estão na pauta de nove a cada dez CEOs, segundo a McKinsey & Company. Isso mostra que o ESG chegou para ficar, iniciando a chamada “onda da sustentabilidade”.
A teoria das ondas de inovação foi criada pelo economista Joseph Schumpeter. Para ele, as novas tecnologias surgem como ondas, com ciclos de alto desenvolvimento ou expansão durante um certo período de tempo.
O economista acredita que o capitalismo está sempre em evolução e que a inovação e o empreendedorismo têm papel fundamental nessa transformação da economia. “Os empreendedores são agentes de mudança que introduzem novas ideias, produtos, processos e modelos de negócio no mercado. Eles assumem riscos e enfrentam incertezas, buscando oportunidades de lucro através da inovação”, afirma.
Quando tendências, negócios e tecnologias disruptivas chegam ao mercado e causam um impacto profundo na sociedade, acontece o que Joseph Schumpeter considera como “destruição criativa”.
A cada destruição criativa, uma nova onda de inovação emerge. Até hoje, especialistas apontam que o mundo já passou por cinco ondas de inovação:
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Todas as ondas possuem dois influenciadores da mudança: tecnologia e impactos sociais. Até pouco tempo, a força motriz do mercado de inovação era o financeiro, exclusivamente focado no retorno econômico.
Porém, principalmente após a pandemia, novas necessidades surgiram e discussões sobre pautas ESG ganharam destaque. Agora, o grande desafio é criar um mundo ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e com respeito aos valores e opções pessoais.
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ESG: como capacitar líderes para agendas sustentáveis
De acordo com o conceito de Joseph Schumpeter, a onda da sustentabilidade deve se estender pelos próximos 23 anos. Essa era será marcada pelas mudanças climáticas que vão exigir a criação e adaptação de negócios sustentáveis e o avanço das tecnologias limpas.
Com isto, novas profissões irão ganhar destaque nos próximos anos, como o “especialista em sustentabilidade” que ocupa a segunda posição no ranking entre as profissões com maior potencial de gerar novas vagas, segundo o relatório The Future of Jobs 2023, lançado pelo FEM.
Além disso, nos próximos cinco anos, a expectativa é de que as posições para o profissional ESG cresçam mais de 30% no mercado, o equivalente a cerca de 1 milhão de novos empregos na área.
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