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Neymar busca formas de deixar o PSG, diz jornal

O pai do craque teria feito apenas duas restrições a agente: que o destino não fosse a Inglaterra e que o filho não retornasse ao Barcelona

Neymar: a remuneração do ataque brasileiro gira em torno de 30 milhões de euros (Christian Hartmann/Reuters)

Neymar: a remuneração do ataque brasileiro gira em torno de 30 milhões de euros (Christian Hartmann/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de maio de 2018 às 11h52.

Última atualização em 10 de maio de 2018 às 12h07.

Paris - O atacante Neymar, junto com o pai, está tentando encontrar formas de deixar o Paris Saint-Germain no término da temporada e, segundo publica o jornal francês "Libération", está em contatos com o agente israelense Pini Zahavi, um dos cérebros da operação que tirou o craque do Barcelona.

De acordo com o veículo, Neymar da Silva Santos, que representa o filho, desembarcou na capital da França no último dia 24, justamente para se reunir com o empresário de jogadores.

"Pediu, expressamente, que ele abra as portas dos grandes clubes", diz o jornal.

O pai do camisa 10 da seleção brasileira teria feito, afirma o Libération, apenas duas restrições a Zahavi: que o destino não fosse a Inglaterra e que o filho não retornasse ao Barcelona.

O jornal destaca que, como entre os grandes clubes europeus, o Bayern de Munique não tem hábito de pagar mais de 45 milhões de euros (R$ 191,6 milhões), em transferências, "o Real Madrid seria a única possibilidade".

A publicação aponta que Neymar pai já deu a entender aos representantes do PSG, que o filho não é feliz no clube.

Junto a isso, há também a perda de força de Nasser al-Khelaifi no comando do Paris Saint-Germain, já que as operações estão centro controladas direto de Doha, pelo emir Tamim bin Hamad al-Thani.

No clube, hoje, segundo o "L'Équipe', é dada como certa uma punição imposta pela Fifa por desequilíbrio nas contas, após as contratações de Neymar e do atacante francês Kylian Mbappé, junto ao Monaco, juntas, avaliadas em 400 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão).

Os representantes do PSG apostam em uma "sanção pequena", mas que limitará o montante de contratações e de aumento da folha salarial para a próxima temporada. Com isso, Neymar pai perdeu confiança de será possível valorizar o salário do filho em um futuro próximo, o que seria uma forma de "segurar" o jogador.

De acordo com o "Libération", as negociações para manter o brasileiro pioraram o ambiente no vestiário do PSG. Ao saber de oferta para aumentar a remuneração do atacante, que gira em torno de 30 milhões de euros (R$ 127,7 milhões), o meia francês Adrian Rabiot explodiu.

"Só há dinheiro para Neymar! Que ele jogue sozinho", disse o jogador revelado no clube, que negocia extensão contratual, afirma o jornal. Depois disso, a discussão teria seguido em um grupo de Whatsapp formado pelos integrantes do elenco.

Os brasileiros, liderados por Thiago Silva, capitão do time, estariam do lado do camisa 10, inclusive, não poupando críticas a companheiros estrangeiros, aponta o veículo francês. O principal alvo seria o atacante uruguaio Edinson Cavani, que recentemente apontou que há atletas do PSG que "pensam em si próprios".

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