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Estádios cheios impulsionam faturamento de Corinthians, Palmeiras e São Paulo; veja números

Com a metade dos jogos disputados na primeira fase, a média dos três grandes da capital superou os 42 mil torcedores por jogo

Paulistão: O sucesso de público não é limitado para os jogos na capital (Paloma Cassiano/Palmeiras/by Canon/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2023 às 06h00.

Com seis rodadas completas da fase de grupos, o Paulistão registrou números expressivos nas arquibancadas. O público das partidas envolvendo o Trio de Ferro, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, beira os 400 mil torcedores.

O resultado é uma inversão do ciclo de anos anteriores, quando o estadual era preterido pelos torcedores, que priorizavam os clássicos, campeonatos nacionais e internacionais, como Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.

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Com a metade dos jogos disputados na primeira fase, a média dos três grandes da capital superou os 42 mil torcedores por jogo. O clássico entre Corinthians, no Morumbi, recebeu o maior público do campeonato, com mais de 54 mil torcedores.

Além de trazer mais atração para o torneio, os estádios lotados também impulsionam o faturamento dos clubes. Somente com a venda de ingressos, Corinthians e Palmeiras já arrecadaram mais de R$ 7 milhões. Com os três compromissos em casa, o São Paulo recebeu R$ 5,5 milhõe s. Apesar de não contar com públicos tão expressivos, o Santos, que está jogando na Vila Belmiro e no Canindé, leva pouco mais de 11.200 pessoas por jogo, mas, como as arenas são menores, a média de ocupação também é mais alta.

Neste fim de semana, com a vitória contra o Botafogo-SP, o Corinthians completou um ano jogando para um público de, no mínimo, 30 mil pessoas. São 35 partidas consecutivas com a casa cheia em Itaquera. Com o clássico contra o Santos no Morumbi, o Palmeiras levou mais de 49 mil pessoas e registrou o melhor público alviverde do século.

A atratividade reflete no ramo dos patrocinadores, Bernardo Caixeta, gerente de marketing e relações esportivas da Penalty, marca que patrocina a bola oficial do Paulistão, explica que este aumento impulsiona ainda mais o desenvolvimento da competição e a divulgação das marcas.

“Essa atração em relação ao Paulistão também é importante para os patrocinadores, pois isso não se resume ao campo de jogo, mas também em ativações fora das quatro linhas e conteúdos nas redes sociais. Quanto maior o engajamento com o campeonato, a exposição também aumenta, o que é importante para a rentabilização dos acordos comerciais, o que contribui para ações de incentivo à prática esportiva e maximização de toda a indústria do esporte”, afirma o executivo.

Na mesma linha, o Esportes da Sorte, plataforma de apostas esportivas, também sentiu os impactos deste crescimento, com um impulsionamento de 7% do ticket médio dos usuários em relação à temporada passada. “Vejo esses números como a consolidação de uma estratégia que adotamos, com investimentos no Campeonato Paulista e na Copa São Paulo, competições transmitem credibilidade e contam uma relação muito próxima com o público local”, explica Darwin Filho, CEO da empresa.

Estádio cheio também é importante para as equipes do interior

O sucesso de público não é limitado para os jogos na capital. Tradicionalmente, as partidas envolvendo grandes camisas do estado também rendem cifras importantes para o planejamento das equipes do interior. Na viagem do Palmeiras a Ribeirão Preto, por exemplo, o Botafogo-SP teve a maior renda da história em uma partida de futebol, ultrapassando a marca de R$1 milhão. A partida também marcou o recorde de público da Arena Eurobike, espaço multiuso localizado dentro do Estádio Santa Cruz que recebe shows nacionais e internacionais.

“Não só pelo dinheiro da renda, mas essas partidas com maior apelo também impulsionam cadastro no programa de sócios. Em alguns casos, os torcedores chegam ao clube como um interesse em um jogo específico, mas ao se cadastrar no programa, contam com a oportunidade de assistir todas as outras partidas, o que é importante para ajudar os jogadores dentro de campo e uma fonte rentável para os cofres da agremiação”, ressalta Adalberto Baptista, gestor da Botafogo SA.

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