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Em nota, CBF "repudia veementemente" o uso da camisa da seleção em atos bolsonaristas em Brasília

Perfil oficial se manifestou nas redes sociais: "Atos antidemocráticos e de vandalismo"

A jersey (Top-C) of the Brazil football team signed by late Brazilian football legend Pele is displayed at the Museu Selecao Brasileira located inside the Brazil Football Confederation (CBF) headquarters in Rio de Janeiro, Brazil, on December 30, 2022. - Brazil started three days of national mourning on Friday for football legend Pele, the three-time World Cup winner widely regarded as the greatest player of all time, who has died at the age of 82. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) (Photo by MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images) (Mauro Pimentel/Getty Images)

A jersey (Top-C) of the Brazil football team signed by late Brazilian football legend Pele is displayed at the Museu Selecao Brasileira located inside the Brazil Football Confederation (CBF) headquarters in Rio de Janeiro, Brazil, on December 30, 2022. - Brazil started three days of national mourning on Friday for football legend Pele, the three-time World Cup winner widely regarded as the greatest player of all time, who has died at the age of 82. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) (Photo by MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images) (Mauro Pimentel/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 13h18.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 13h56.

Muitos dos terroristas que invadiram e vandalizaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário na tarde do domingo em Brasília vestiam a camisa da seleção brasileira no momento da invasão. O item é um dos símbolos dos bolsonaristas e aparece frequentemente em atos golpistas. Nas redes sociais, a CBF se posicionou sobre o uso do uniforme.

"A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo", escreveu o perfil.

No domingo, grupos terroristas que não aceitam a derrota nas eleições presidenciais de Jair Bolsonaro invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, atendendo a convocatórias que eram feitas nas redes sociais. Eles vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal, destruindo patrimônio público e obras de arte, como uma pintura de Di Cavalcanti avaliada em R$ 8 milhões. Mais de 260 golpistas foram detidos.

Antes da Copa do Mundo, a entidade já trabalhava na ideia de desassociar a camisa da seleção à conotação política. Uma campanha foi feita visando afirmar a noção de que o uniforme pertence a todos os brasileiros, e não a grupos específicos.

"A camisa da seleção é de todos os brasileiros, não é desse ou daquele. É daqueles que fizeram a história do futebol brasileiro acima de tudo", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues

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