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Vivo amplia geração sustentável e inaugura usina limpa no Nordeste

Projeto de geração distribuída prevê construção de até 70 usinas movidas a fontes renováveis em todo o país — grande parte até o final do ano

Vivo: nova usina a biogás é aposta nas renováveis (Nacho Doce/Reuters)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 13 de julho de 2021 às 08h00.

Última atualização em 13 de julho de 2021 às 10h24.

A Vivo quer estar cada vez mais comprometida com o ESG. Para isso, a empresa aposta em energias renováveis e anuncia a inauguração da sua primeira usina de biogás na região Nordeste do país. A usina, que fica na cidade de Caruaru, em Pernambuco, é a segunda unidade do gênero na empresa e surge das intenções da Vivo em mitigar o consumo energético das suas operações no país.

Construída e operada pela Gera Energia, empresa que desenvolve e coordena projetos de geração distribuída — modelo que injeta na rede das concessionárias de energia o excedente produzido por usinas locais —  a usina tem capacidade de gerar mais de 18.000 megawatts por ano. Todo esse montante será responsável por abastecer as 1.100 unidades da empresa no estado, entre lojas, sites e antenas. Sendo assim, a usina de biogás em Pernambuco é a aposta da empresa de telecomunicações para reduzir as emissões das operações em uma das regiões que mais concentram geração energética renovável no país.

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Mas, segundo a Vivo, a nova usina faz parte de um plano mais robusto de expansão de geração de energia distribuída baseada em fontes renováveis. A proposta é chegar ao total de 70 usinas de geração solar, hídrica e a biogás em 23 estados, além do Distrito Federal. Com a operação em Caruaru, a empresa totaliza hoje 17 usinas em funcionamento.

Quando concluído, o projeto com usinas limpas vai gerar cerca de 670.000 megawatts anualmente, uma quantidade capaz de abastecer uma cidade de até 300.000 habitantes, segundo a empresa. As usinas a biogás, solares e hídricas também serão responsáveis por mais de 80% do consumo energético da empresa, e irão abastecer as 28.000 unidades da Vivo no Brasil.

“A produção de energia renovável no modelo de geração distribuída traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, pois contribui para minimizar perdas no sistema, alivia a carga da rede, evita impacto no meio ambiente e ainda incentiva o desenvolvimento local” disse Caio Guimarães, diretor de Patrimônio da Vivo.

Relação com o ESG

A história da Vivo com a produção energética limpa começou há alguns anos: desde 2018, a empresa mantém um consumo de energia que vem 100% de fontes renováveis. O comprometimento com as mudanças climáticas também fez da empresa uma das pioneiras na agenda ESG no setor de telecomunicações, ao anunciar suas metas ambientais e sociais publicamente, há sete anos.

Como parte do esforço climático, a Vivo reduziu em 70% suas emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) nos últimos cinco anos. A compensação dos 30% excedentes se dá com a compra de créditos de carbono de projetos ambientais na região da Amazônia.

O Brasil tem uma matriz elétrica perfeita, mas precisa aprender a aproveitar ainda mais esse potencial. Ouça mais da opinião de Lucas Araripe, CEO da Casa dos Ventos, no podcast ESG de A a Z sobre o futuro da energia sustentável:

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