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Apresentado por UNIPAR

Unipar investe na construção de parques eólicos e solares

Única empresa brasileira a figurar no ranking mundial de compradores de energia renovável, a petroquímica mira na autoprodução para um crescimento sustentável

Campo Eólico de Tucano, na Bahia: realizado em parceria com a AES Brasil, parque deve entrar em operação no segundo semestre desse ano. (Emerson Leite/Divulgação)

Campo Eólico de Tucano, na Bahia: realizado em parceria com a AES Brasil, parque deve entrar em operação no segundo semestre desse ano. (Emerson Leite/Divulgação)

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Publicado em 18 de abril de 2022 às 09h00.

Última atualização em 18 de abril de 2022 às 12h03.

Alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Unipar – líder na produção de cloro e soda e uma das maiores na produção de PVC na América do Sul – tem como meta produzir 80% da energia consumida em suas unidades fabris no Brasil, até 2024.

Rumo ao objetivo, a companhia já viabilizou três empreendimentos para a geração própria de energia limpa.

“Por meio de joint ventures, firmamos parcerias com a AES Brasil e a Atlas Renewable Energy. Os complexos, instalados no Rio Grande do Norte, Bahia e Minas Gerais, terão capacidade instalada de 485 MW de energia, dos quais 149 MW serão destinados ao consumo da própria Unipar”, explica Maurício Russomanno, CEO da petroquímica.

Referência no assunto, a companhia foi pioneira ao adquirir energia renovável no Ambiente de Contratação Livre (ACL), há mais de 25 anos.

Não à toa, também foi a única empresa de controle brasileiro a aparecer no ranking Bloomberg New Energy Finance (BNEF), que elencou os maiores compradores de energia verde no mundo em 2021.

Foco em parques eólicos e solares

Anunciado em novembro de 2019 e realizado em parceria com a AES Brasil, o Campo Eólico de Tucano, localizado na Bahia, tem suas obras em fase avançada.

A expectativa é que ainda no segundo semestre deste ano o parque já inicie sua produção em regime operacional, proporcionando a utilização pela Unipar dos benefícios dos 25 aerogeradores e dos 60 megawatts médios, a partir de janeiro de 2023, data de início do contrato de fornecimento de longo prazo, que vigorará por 20 anos.

Também com o mesmo parceiro, a companhia divulgou, em dezembro de 2021, a construção do Complexo Eólico Cajuína, no estado do Rio Grande do Norte.

Neste projeto, a capacidade instalada será de 91 megawatts, dos quais 40 serão repassados para a Unipar por meio de 16 aerogeradores. De acordo com Russomanno, as operações devem começar em 2023.

Já em Minas Gerais, a parceria é com a Atlas Renewable Energy. Apresentado em julho de 2021 e com previsão de operação ainda neste ano, o projeto Lar do Sol – Casablanca II tem capacidade instalada de 239 megawatts, sendo 49 da Unipar.

Os projetos foram desenhados para suprir a demanda de energia das plantas fabris de Cubatão e Santo André, em São Paulo. Entretanto, a petroquímica já estuda projetos para realizar a substituição de suas matrizes energéticas de sua unidade em Bahía Blanca, na Argentina.

É importante ressaltar que, juntos, os três complexos devem gerar mais de 2 mil postos de trabalho para os moradores das regiões, somente no período de implantação dos mesmos.

A companhia também tem acompanhado de perto os diversos programas socioambientais conduzidos por equipes técnicas de empresas parceiras, que visam contribuir com a geração de emprego e renda nas localidades onde os complexos estão sendo construídos.

Mais produtividade

A autoprodução de energia é essencial para a estratégia de crescimento sustentável da Unipar, que pretende dobrar de tamanho nos próximos dez anos.

Além de ampliar sua eficiência energética, melhorar sua competitividade e reduzir os custos operacionais em um mercado em que os gastos com o insumo representam 50% do valor da operação, o uso de fontes renováveis contribui com a redução de emissões e da pegada de carbono da Unipar.

“São projetos em linha com a diretriz de sustentabilidade da companhia, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de ultrapassar a taxa de 80% da matriz energética por meio de fontes renováveis até 2025”, aponta o executivo.

Num cenário em que as questões climáticas estão no centro das discussões, a preocupação com o impacto socioambiental causado pelas grandes indústrias está na mira dos investidores, da imprensa e da sociedade em geral.

Sem esquecer, também, dos indicadores e mecanismos de avaliação ESG, que medem o desempenho em sustentabilidade das empresas, e têm se tornado cada vez mais relevantes para a reputação e longevidade de todas as companhias ao redor

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