Apoio:
Parceiro institucional:
Linha de produção da Tupy, empresa consta no Melhores do ESG, da EXAME (Lia Lubambo/Exame)
Jornalista
Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h34.
Última atualização em 13 de junho de 2023 às 11h34.
A redução do desperdício e as formas de encontrar novos usos para resíduos são algumas das tarefas diárias de quem trabalha na metalúrgica Tupy. Fernando Rizzo, presidente da empresa, assegura que passou da hora de interromper o processo de crescimento do consumo de recursos naturais. “O planeta precisa parar de aumentar para diminuir efetivamente”, resume o executivo.
Num esforço de contribuir para resolver esse dilema, a Tupy vem buscando melhorar seus indicadores. No ano passado, cerca de 650.000 toneladas de sucata metálica foram transformadas em produtos de alto valor agregado.
As emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2 apresentaram uma redução de 17%. O reúso de água subiu de 73% (2021) para 93%. Ao todo, 1 milhão de toneladas de resíduos foram reciclados.
Além do olhar para rotinas do próprio negócio, a Tupy tem investido em soluções para o mercado. Uma delas passa pelos carros elétricos.
Há dois anos, a companhia iniciou uma parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para fomentar a pesquisa de uma alternativa viável ao processo atual de reciclagem de baterias desses veículos.
No início de 2024 começará a funcionar uma planta-demonstração com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para recuperar elementos químicos da bateria, com o diferencial de usar pouca energia no processo. Hoje, segundo Rizzo, a tecnologia usada leva à perda de muitos elementos químicos.