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Na Assembléia Geral da ONU, Biden enfatiza legado e pede união e tranquilidade para líderes (Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
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Publicado em 24 de setembro de 2024 às 12h14.
Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 15h56.
Na manhã desta terça-feira, 24, Joe Biden realizou seu último discurso como presidente dos Estados Unidos, durante a Assembleia Geral da ONU. Antes de atentar para as questões de política externa da atualidade, o democrata lembrou sua longa trajetória desde a eleição como senador, em 1972.
Biden enfatizou o contexto geopolítico da época, que incluía a Guerra do Vietnã e a Guerra Fria, para pedir aos chefes de estado presentes que tenham tranquilidade para lidar com os conflitos de agora. "Como líderes, não podemos nos dar o luxo de nos desesperar. Reconheço que estamos lidando com fome, terrorismo, democracia em risco e uma longa lista de brutalidades. Mas pelo que já vi ao longo das últimas décadas, tenho esperança e acredito termos caminhos para seguir", destacou.
O norte-americano estimulou o estabelecimento de alianças, citando os acordos que os EUA costurou em seu mandato com países como Japão, Austrália e Ìndia que, em suas palavras, alcançaram um nível inédito. " Cheguei à presidência em um momento de incertezas e instabilidades. Nos colocamos então em uma posição de olhar para as ameaças e desafios, mas também para oportunidades", afirmou.
Ao abordar os conflitos territoriais atuais, Biden pediu a libertação de reféns e o cessar-fogo em Israel e Gaza, defendeu ainda a saída das tropas americanas do Afeganistão e a liberdade para a Palestina. Além de convocar o mundo a se levantar pela Ucrânia e pedir aos membros das Nações Unidas que não se esquecessem do país - momento em que foi aplaudido por toda a plenária. Sua fala foi finalizada com menção à famosa citação de Nelson Mandela: "sempre parece impossível até que seja feito".