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Em NY, Úrsula von der Leyen defende conexão climática entre Europa e Sul Global

Úrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, falou na tarde desta terça-feira, 19, no evento Bloomberg Transition Finance Action Forum, em Nova York

Úrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia em evento da Bloomberg, em Nova York (Leandro Fonseca/Exame)
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 20 de setembro de 2023 às 11h57.

Última atualização em 20 de setembro de 2023 às 13h52.

De Nova York*

Com a proximidade da COP28 , prevista para acontecer em novembro, em Dubai, executivos e governantes começam a demostrar as expectativas para temas como mitigação das emissões de gases de efeito estufa ( GEE ), criação de um mercado regulado de créditos de CO2 e transição energética. É neste clima que, Úrsula von der Leyen,presidente da Comissão Europeia, falou na tarde desta terça-feira, 19, no evento Bloomberg Transition Finance Action Forum, onde participou também, Fernando Haddad, ministro da Fazenda no Brasil.

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"Minhas expectativas para a COP28, é de sucesso nas ambições, financiamentos e metas. Para isto, precisamos aumentar as amições dos países, especilamente em relação às emissões de CO2 e uso dos combustíveis fósseis, um dos grandes temas do evento", diz.

Para isto, é preciso que os países ricos de fato liberem investimentos previstos em 100 bilhões de dólares para que os países em desenvolvimento consigam fazer a transição climática. "Na verdade, estudos já mostram que precisamos do triplo do investimento anual para que tenhamos resultados até 2030", diz Úrsula.

Outra forma de avançar é a definição da precificação do mercado de carbono global . "Já provamos que investir em energia limpa pode diminuir as emissões de CO2 em cerca de 35% mesmo com a economia crescendo. Agora, uma forma de acelerar é por meio de mais instrumentos de precificação de CO2, visto que hoje apenas 23% dos GEE estão definidos cobertos em 73 instrumentos".

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Segundo ela, a Comissão Europeia está disposta a dividir os aprendizados com outros países para a construção de mercados verdes. "Sabemos, por exemplo, que o Sul global tem enorme potencial para a transição climática, mas é preciso inovação e investimento. Assim, podemos fazer a combinção perfeita", diz. Entre as ações que chamam a atenção da executiva estão os projetos de hidrogênio verde no Quênia e na Namibia e o manejo florestal responsável no Brasil. "Precisamos dessas forças globais para alcançar os objetivos de 2030 por meio de capital público e privado".

No evento, Michael Bloomberg reforçou as questões. "Estamos trabalhando por mais transparência nas ações cliamticas em uma corrida pelo NetZero. Há razões para sermos otimistas quando olhamos com uma década atrás. Ao mesmo tempo, precisamos de agilidade e inovação".

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