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Em encontro do G7, Biden promete avançar sua “revolução verde”

Presidente americano fará seu primeiro evento com outros líderes mundiais. China e pandemia também estão na pauta

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Kevin Lamarque/Reuters)
RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2021 às 10h18.

O presidente americano, Joe Biden , participa de um encontro virtual das lideranças do G7 , grupo de sete das principais economias do mundo, nesta sexta-feira, 19.

Será o primeiro evento internacional do democrata com a participação de outros líderes globais – fazem parte do G7 Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Biden deve falar sobre três assuntos: pandemia , China e a transição energética para combustíveis menos poluentes.

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Segundo a Casa Branca, o presidente irá discutir planos de enfrentamento da covid-19 e como reconstruir a economia global. Nesse último aspecto, a expectativa é de que o tema do meio ambiente, em especial a transição energética, esteja em destaque.

A ambição de Biden é promover uma verdadeira “revolução verde” no setor de energia americano.

O assunto ganhou destaque nesta semana em virtude da onda de frio que abateu sobre os Estados Unidos e provocou apagões no Texas, deixando dezenas de mortos.

Republicanos mais radicais chegaram a culpar as turbinas eólicas do estado, que congelaram parcialmente, pelos problemas. Mas elas representaram apenas 12% da energia perdida. Foram as usinas a gás que causaram o maior estrago.

Biden pretende colocar em prática uma versão do “greendeal”, plano de reforma econômica, elaborado por democratas, que insere a questão ambiental no centro das políticas de governo. Em grande parte, a ideia é reduzir a dependência de fontes fósseis de energia e confiar cada vez mais nas renováveis.

A questão China

De acordo com comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden também irá discutir a necessidade de “atualizar as regras globais para superar desafios econômicos como os impostos pela China”. É um sinal de que a guerra comercial entre China e Estados Unidos, iniciada pelo ex-presidente Donald Trump, deve continuar.

Na semana passada, Biden falou pela primeira vez com o líder chinês, Xi Jinping, por telefone. Na ligação, Biden expressou suas "profundas preocupações" sobre as práticas econômicas "injustas e coercitivas" de Pequim, sobre a repressão em Hong Kong e sobre "violações dos direitos humanos em Xinjiang", região onde vive a minoria muçulmana uigur.

Biden também disse  que o Pentágono vai revisar sua estratégia em relação à China, mirando áreas essenciais, incluindo inteligência, tecnologia e presença militar de Washington na região.

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