ESG

COP27: Ursula von der Leyen defende parcerias entre países para acelerar transição energética

Presidente da Comissão Europeia sugere que países com recursos naturais do sul global formem parcerias com países do norte global, que têm "alta capacidade de mobilização de capital"

Ursula von der Leyen: presidente da Comissão Europeia faz sugestão para acelerar transição energética (ANGELOS TZORTZINIS/Getty Images)

Ursula von der Leyen: presidente da Comissão Europeia faz sugestão para acelerar transição energética (ANGELOS TZORTZINIS/Getty Images)

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AFP

Publicado em 8 de novembro de 2022 às 10h55.

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen defendeu que países do norte global, com alta capacidade de mobilização de capital, e do sul global, abundantes em recursos naturais, formem parcerias para acelerar a transição energética para fontes renováveis, durante discurso na COP27, que acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito.

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"Aqui, o sul global tem os recursos em abundância, então vamos nos juntar! É por isso que nós (a União Europeia) assinamos novas parcerias de hidrogênio com Egito, Namíbia e Casaquistão. É por isso que apoiamos parceiros como Vietnã e África do Sul para descarbonizarem suas economias. Precisamos atingir os objetivos do Acordo de Paris, e a Europa está no caminho", disse a presidente da Comissão Europeia, braço executivo da UE.

Ela ainda instou os países que mais emitem carbono no mundo a elevarem suas "ambições climáticas", e pediu que outras nações do norte global aumentem o nível de financiamento aos países emergentes e em desenvolvimento.

"A UE está entregando sua parcela justa da promessa de US$ 100 bilhões. Pelo segundo ano seguido excedemos a quantia de 23 bilhões de euros, apesar da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia", argumentou von der Leyen.

A autoridade ainda destacou que a transição para fontes renováveis é um investimento na segurança energética do continente europeu, após o corte nas entregas de gás natural da Rússia jogarem a região em uma crise econômica. "Cada quilowatt-hora de fonte renovável não é bom apenas para o clima, mas para independência e segurança energética" da UE, defendeu.

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