ESG

Conheça 5 cases do ranking de “Melhores do ESG” da EXAME para se inspirar

Quando estudamos ESG, uma das grandes dúvidas que aparecem é: como as empresas colocam isso em prática? Veja cinco estudos de caso de empresas de diversos setores, que implementaram práticas de ESG para gerar impacto positivo no mundo

Quando estudamos ESG, uma das grandes dúvidas que aparecem é: como as empresas colocam isso em prática? Veja cinco estudos de caso de empresas de diversos setores, que implementaram práticas de ESG para gerar impacto positivo no mundo (Khanchit Khirisutchalual/Getty Images)

Quando estudamos ESG, uma das grandes dúvidas que aparecem é: como as empresas colocam isso em prática? Veja cinco estudos de caso de empresas de diversos setores, que implementaram práticas de ESG para gerar impacto positivo no mundo (Khanchit Khirisutchalual/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2022 às 16h09.

Última atualização em 13 de maio de 2022 às 11h46.

Este conteúdo é patrocinado e apresentado por Future Dojo.

Três letras compõem a sigla que tem orientado a atuação de empresas ao redor do mundo. Hoje, o ritmo de desenvolvimento e crescimento sustentável das corporações está intimamente ligado à adoção de práticas de ESG.

Analistas e pesquisadores são categóricos ao avaliar o tema: questões ligadas ao meio ambiente, sociedade e governança vão orientar as discussões sobre o futuro e já estão relacionados ao desempenho dos negócios. De acordo com a Universidade de Cornell, a cada US$ 4 investidos, pelo menos US$ 1 é destinado para ESG.

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Mas, afinal, como funciona o ESG na prática? Como as empresas aplicam isso e quais os benefícios?

Para saber como o termo se aplica no dia a dia das organizações, conheça cinco cases de empresas, dos mais diversos setores, que souberam implementar as práticas de ESG e como esses exemplos geram impactos positivos para as comunidades ao redor do mundo:

1. Raízen (Energia) 

A Raízen, vencedora na categoria Energia, do guia Melhores de ESG, promovido pela EXAME, está entre os principais grupos empresariais privados do Brasil, produzindo e vendendo energia renovável para diversos cantos do mundo. Como parte de um setor responsável pela emissão de 19% dos gases poluentes lançados na atmosfera em 2019 — o que impacta diretamente no clima — a Raízen cumpre um importante papel no combate às mudanças climáticas. 

A companhia mirando uma economia de baixo carbono estabeleceu quatro eixos que guiam suas ações, como a gestão de emissões de gases de efeito estufa, incorporação do tema na tomada de decisão atrelada à governança, impulsionamento da transição energética e incentivo ao seu ecossistema para fortalecer a agenda positiva nessa frente. Além das ações, a Raízen definiu metas públicas para o atingimento desses objetivos, como a redução de 10% da pegada de carbono do açúcar e etanol até 2030.

2. Suzano (Celulose e Papel)

Maior produtora mundial de celulose, a brasileira Suzano, reconhecida por sua atuação durante a pandemia pelo guia Melhores de ESG, da Exame, tem um grande desafio na preservação do meio ambiente, visto que sua atuação está relacionada à extração do composto nos eucaliptos.

Sua estratégia ambiental é, portanto, embasada no controle e diminuição de impactos negativos de suas atividades. Além de cultivar e colher árvores para produção de bioprodutos, a Suzano planta e preserva árvores nativas em mais de 35% de suas áreas, conservando a biodiversidade, o solo e os rios. 

Com isso, a empresa consegue capturar e manter estocados mais de 270 milhões de toneladas de CO2, ajudando na diminuição dos efeitos das mudanças climáticas e na conservação dos recursos hídricos e da polinização, por exemplo.

3. Ambev (Bebidas)

Buscando ir além da categoria e extrapolando as fronteiras da produção de cervejas, a Ambev — que conquistou o posto em Bebidas e Comidas, do guia Melhores de ESG, da EXAME — quer agora dar um novo passo rumo ao seu reconhecimento como plataforma de marcas e serviços.

A companhia possui metas ambiciosas para ter 100% de seu portfólio em embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de conteúdo reciclado até 2025. 

A Ambev incentiva a cultura do retornável no Brasil e estimula o uso de conteúdo reciclado em seus produtos. Um exemplo é o Guaraná Antarctica, que conseguiu ser a primeira marca de refrigerantes a ter a produção de suas garrafas PET feita com plástico 100% reciclado, batendo uma meta proposta em 2012. 

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4. O Boticário (Cosméticos e Perfumaria)

Atento ao desafio de proporcionar ambientes de trabalhos mais diversos e inclusivos, o Grupo O Boticário — que também figura no guia Melhores de ESG, na categoria Bem-Estar — conta, desde 2019, com um setor estruturado de diversidade, equidade e inclusão, cujo papel é estabelecer metas palpáveis e cotidianas pela ampliação da valorização da pluralidade. 

Entre as metas do grupo estão, até 2023, dispor de um quadro com pelo menos 50% de colaboradores pretos e ter pelo menos 25% de pessoas pretas em lideranças corporativas.

Até 2025, o objetivo é contar com pelo menos 50% de mulheres em cargos de diretoria e, até 2030, garantir a representatividade de grupos minorizados nos cargos de liderança, proporcionar o aumento progressivo de compras afirmativas para estimular o empreendedorismo de grupos minorizados, ter 100% dos produtos concebidos com a participação desses mesmos grupos, além de oferecer um portfólio de produtos inclusivos e diversos, considerando inclusive diferentes estilos de vidas.

5. Itaú (Finanças)

Maior e mais valioso banco da América Latina, o Itaú — vencedor na categoria Impacto na Pandemia, do guia Melhores de ESG, da EXAME — entende a importância da acessibilidade e inclusão para todos os empreendedores brasileiros, e, por isso, busca oferecer produtos e serviços que melhorem a gestão financeira desses negócios. 

O compromisso que mantém com a comunidade contribui para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU. É por isso que a instituição apoia a frente de empreendedorismo para ampliar o desenvolvimento social no país. Com uma forte atuação em ESG, o Itaú reavaliou sua estratégia e atualizou suas metas, estimulando ainda mais independência e inclusão financeira com a criação do iti, banco digital e gratuito. 

A proposta da plataforma é contribuir para o crescimento de 300 mil micro, pequenas e médias empresas até 2026, oferecendo apoio à gestão e às decisões estratégicas, abertura de novos mercados, assessoria para recuperação financeira e acesso às melhores fontes de financiamento para crescimento. 

Entender alguns cases de sucesso é essencial para que você comece a aprender a parte prática do ESG. Mas caso você queira acelerar seu aprendizado, a Future Dojo está lançando (em parceria com a EXAME) a imersão: ESG Builders. Na qual teremos mais de dez professores de renome no mercado ESG (Renata Faber aqui da EXAME, por exemplo), para te ensinar a aprovar e aplicar projetos na prática. Caso tenha interesse: Clique aqui para conferir.

Este conteúdo é patrocinado e apresentado por Future Dojo.

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