ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Com parceria em biometano, Rock the Mountain conquista neutralidade em carbono

O festival de música promete agitar o Rio de Janeiro e está com uma série de ações sustentáveis neste ano; A empresa Gás Verde será responsável por transformar os resíduos gerados em combustível renovável

Desde 2013, o festival é um dos principais do Brasil desde e acontece em meio à natureza, trazendo em seu DNA as preocupações ambientais e sociais

Desde 2013, o festival é um dos principais do Brasil desde e acontece em meio à natureza, trazendo em seu DNA as preocupações ambientais e sociais

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 26 de outubro de 2024 às 06h00.

Unindo música, arte e diversão em meio à natureza, o Rock the Mountain promete agitar o mês de novembro no Rio de Janeiro e neste ano, avança para se tornar um dos mais sustentáveis do Brasil.

Partindo da premissa que a música tem o poder de transformar o mundo e eventos podem ser agentes de mudanças positivas no planeta, a 9º edição celebra o alcance da neutralidade de carbono em 2024. Com o marco, 100% das emissões geradas durante os quatro dias da programação ( 9, 10, 16 e 17/11) serão compensadas por meio do investimento em projetos de plantios de árvores nativas de mata atlântica e energias renováveis.

A conquista se dá em parceria com a Gás Verde, maior produtora de biometano da América Latina,  que utiliza o biogás de resíduos de aterros sanitários para produzir o combustível renovável. O biometano é utilizado em indústrias e para abastecer veículos, em substituição aos fósseis -- reduzindo consideravelmente as emissões. A neutralização do festival se dá por meio do certificado BIORec, que a companhia emite atestando o atributo limpo deste biocombustível. 

Alinhado a seus esforços e compromissos ESG, o Rock the Mountain também deu início ao processo de certificação do ISO 20121 -- o principal selo de gestão para sustentabilidade no setor.

Ricardo Bräutigam, sócio-criador do Rock the Mountain, disse em nota que o festival sempre teve o cuidado de ser inclusivo e abrangente, além de olhar atentamente ao que está acontecendo no Brasil e no mundo. "Além da motivação em ter uma diversidade de estilos musicais, sempre tivemos o cuidado com as questões ambientais, buscando proporcionar entretenimento verdadeiramente sustentável, com um espaço de alimentação sem proteína animal, pensando na procedência dos alimentos  e no meio ambiente como um todo”, escreveu. 

Com apoio da Boomerang Soluções Ambientais, empresa que desenvolve projetos de alta referência em sustentabilidade, o festival também aposta em uma série de ações verdes nesta edição. 

Ana Paula Vieira, sócia da Boomerang, destacou que o compromisso da companhia é contínuo e a cada edição, há uma busca por inovação e superação das metas. Em 2023, as práticas implementadas já reduziram significamente a pegada de carbono e resíduos. Nossa jornada em busca de um futuro mais verde se iniciou com a implementação de diversas práticas que minimizam os impactos ambientais e maximizam os benefícios para a comunidade. Neste ano, não será diferente”, disse, também em nota. 

Confira as ações sustentáveis: 

  • Alimentação Consciente: a praça de alimentação e a área de backstage e dos artistas terão refeições 100% vegetarianas. 

  • Redução de resíduos: este será o primeiro festival de música no Brasil a não permitir a distribuição de latas de alumínio, garrafas de vidro ou garrafas plásticas de uso único.

  • Reciclagem: implementação de um sistema eficiente de coleta seletiva e compostagem, desviando mais de 90% dos resíduos de aterros sanitários.

  • Acessibilidade: garantia de que todas as pessoas tenham acesso ao evento, independentemente de suas necessidades.

  • Campanhas de sensibilização: conscientização para engajar artistas, patrocinadores, fornecedores e todo público nas ações.

  • Mobilidade verde: opções de transporte compartilhado para reduzir as emissões. 

  • Cenografia: os cenários e produção de artistas reutilizam 80% dos materiais de anos anteriores, evitando a geração de mais lixo. 

  • Melhorias na cidade: como legado, o festival contribui com reformas no Parque Municipal, no gramado, pista de skate, plantio de mudas, obras de drenagem e outras construções. 

  • Doação de alimentos: por meio do Ingresso Meia Solidária, a campanha arrecada mais de 15 toneladas de alimentos a cada ano e distribui para instituições sociais de Petrópolis.

  • Reciclagem de óleo: mais de 60 litros de óleo de cozinha usados anualmente no festival são transformados em sabão e doados para famílias do projeto Incluir Petrópolis, que apoia famílias atípicas e pessoas com deficiência. 

  • Investimento positivo: mais de 100 mil reais são destinados para cortesias e listas Trans e PCDs.

  • Social Hub e Eco Hub: destinação de espaços exclusivos para apoiar projetos socioambientais. Já passaram por lá Greenpeace; CUFA – Petropólis;  Relevo Store – upcycling de guarda-chuvas;  Projeto Águas; Aloha -doação de tampinhas; ONG Sustenta Elas; ONG Todos juntos, Ninguém sozinho e outros. 

  • Combate ao assédio: campanhas que informam através de conteúdos e canais para denúncias de assédio e importunação sexual. 

Acompanhe tudo sobre:ESGSustentabilidadeClimaMudanças climáticasEventos

Mais de ESG

Iniciativa global de descarbonização da indústria seleciona três projetos brasileiros para acelerar

Óleo lubrificante usado: como a Lwart combate um vilão da natureza pouco conhecido

Ações do setor privado pela equidade racial incluem agenda ampla e metas ambiciosas

USP inaugura centro de pesquisas ambientais e quer evitar novos desastres climáticos