ESG

Brasil e ONU trabalham para desenvolver agricultura no hemisfério Sul a partir do agro nacional

Governo brasileiro assina carta de intenções para criar um centro de cooperação sul-sul no país, focado no combate à fome

Cooperação sul-sul: Qu Dongyu, diretor-geral da FAO e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores da República dão as mãos (EVARISTO SA/AFP /Getty Images)

Cooperação sul-sul: Qu Dongyu, diretor-geral da FAO e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores da República dão as mãos (EVARISTO SA/AFP /Getty Images)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 12 de setembro de 2023 às 19h43.

Última atualização em 19 de setembro de 2023 às 12h05.

Nesta terça-feira, 3, Qu Dongyu, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, assinaram uma carta de intenções para o estabelecimento da cooperação sul-sul para a criação do “Centro Josué de Castro”. O objetivo é ser um polo do sul global para assuntos como segurança alimentar e agricultura sustentável.  

A carta destaca o compromisso brasileiro em promover o aprimoramento de países em desenvolvimento, além da expertise do Brasil em políticas públicas sobre agricultura e nutrição. A carta define e traz intenções de objetivos da instituição e os acordos financeiros de cada uma das partes envolvidas, enfatizando que não se trata de uma declaração com compromissos legais, mas intenções. 

Estão presentes na declaração o objetivo do “Centro Josué de Castro”, sendo eles, apoiar a cooperação entre a República Brasileira e a FAO em uma cooperação Sul-Sul na luta contra a fome, má-nutrição e para o fomento da agricultura sustentável – além de auxiliar na criação de uma agricultura rica em baixas emissões de carbono e a troca de boas práticas em políticas públicas para os âmbitos nacionais envolvidos. 

O documento ainda designa pontos de contato com representantes responsáveis pelas negociações, como o embaixador Ruy Carlos Pereira do Brasil, Maximo Torero Culen, diretor da Agência Brasileira de Cooperação e o economista-chefe do Ministério de Relações Exteriores

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O documento ainda tem como objetivo apoiar a pesquisa e o uso de novas tecnologias pensando em sustentabilidade na agricultura, para a colaboração com pesquisadores – além de incentivar a pesquisa em instituições de zonas tropicais. Mas, será assinado um documento separado, alinhado com as regras dos participantes para estabelecer e detalhar outras informações sobre o “Centro Josué de Castro”, como por exemplo, detalhes das negociações.

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