ESG

BNDES quer levantar R$800 mi para financiar negócios de impacto social

Os recursos devem ser destinados para soluções em resíduos, moradia, acesso digital, meio ambiente, transporte, água, saneamento e educação

As propostas dos fundos devem ser enviadas até 13 de agosto; BNDES vai anunciar os escolhidos em novembro (Nacho Doce/Reuters)

As propostas dos fundos devem ser enviadas até 13 de agosto; BNDES vai anunciar os escolhidos em novembro (Nacho Doce/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 8 de julho de 2021 às 07h49.

Última atualização em 8 de julho de 2021 às 07h51.

O BNDES vai viabilizar três fundos de investimentos em participações, estimando levantar, pelo menos, R$ 800 milhões que serão destinados para negócios que tenham impacto social. São empreendimentos que aumentem o bem-estar da sociedade e que foquem em empresas que atuem na área socioambiental.

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Os negócios a receberem os recursos devem ser voltados para soluções para resíduos, moradia, acesso digital, meio ambiente, transporte, água, saneamento e educação.

Serão três fundos. Dois deles devem investir em pequenas e médias empresas que tenham receita de até R$ 90 milhões por ano. Esses fundos terão que captar R$ 200 milhões entre investidores, e contarão com aporte do BNDES de até 25% do montante de recursos captados. Um terceiro poderá investir em negócios sem limite de receita, com meta de conseguir R$ 400 milhões.

As propostas dos fundos devem ser enviadas até 13 de agosto, com o BNDES anunciando os escolhidos em novembro.

O banco diz que vai considerar, na seleção dos fundos, além da composição dos custos e captação de recursos, a diversidade de gênero e etnia e a inclusão de pessoas com deficiência, além de avaliar como os fundos vão mensurar o impacto social do negócio que pretendem financiar.

— Queremos apoiar negócios voltados para educação, saúde, sustentabilidade, cidade inteligente, govtechs (empresas de tecnologia voltadas para melhorar a gestão pública). A ideia é estruturar observatório de empreendedorismo — diz Bruno Laskowski, diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES.

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