Alemanha retomará investimentos no Fundo Amazônia
Steinmeier veio ao Brasil para prestigiar o novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua posse, ocorrida ontem, 1°
Agência Brasil
Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 17h16.
Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 17h20.
Em viagem ao Brasil, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, visitou o estado do Amazonas hoje, 2. Em Manaus, encontrou-se com o governador Wilson Lima, reempossado ontem, 1º, com quem falou sobre a Amazônia.
Steinmeier veio ao Brasil para prestigiar o novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua posse, ocorrida ontem, 1°. No encontro com Wilson Lima, o mandatário alemão falou sobre as pretensões de seu país em retomar os investimentos na região através do Fundo Amazônia.
O Fundo Amazônia tem objetivo de financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma. O mecanismo de financiamento havia sido desativado no governo passado e foi reativado agora, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o presidente alemão, os investimentos previstos são da ordem de € 35 milhões.
Receba gratuitamente a newsletter da EXAME sobre ESG. Inscreva-se aqui
Criado em 2008, o fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Em 2019, a Alemanha e a Noruega suspenderam os repasses para novos projetos após o governo brasileiro apresentar sugestões de mudança na aplicação dos recursos e extinguir colegiados de gestão do fundo.
Visita a Manaus
Steinmeier foi ao estado do Amazonas para conhecer projetos e ações financiados com verba do governo alemão. Entre eles está a Torre Atto, em São Sebastião do Uatumã, a cerca de 240 quilômetros de Manaus. Essa torre monitora as condições climáticas da região e as questões do efeito estufa, coordenada por pesquisadores brasileiros e alemães.
LEIA TAMBÉM:
Lula reestabelece Fundo Amazônia e cria comitê interministerial para desmatamento
Padilha diz que presença de Dilma no Planalto é reparação histórica