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47% das empresas se consideram referência em ESG, diz pesquisa da Amcham

Para os entrevistados do Panorama ESG Brasil, a melhoria de reputação da marca, o impacto socioambiental e a redução de riscos ambientais, sociais e de governança são os principais motivadores para a adesão à agenda ESG

Panoramam ESG: Segundo pesquisa, mais de 45% das empresas  se consideram referência em ESG (Reprodução/Getty Images)

Panoramam ESG: Segundo pesquisa, mais de 45% das empresas se consideram referência em ESG (Reprodução/Getty Images)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 24 de maio de 2023 às 07h05.

Última atualização em 31 de maio de 2023 às 19h25.

Quase metade (47%) das empresas participantes da pesquisa Panorama ESG Brasil se consideram referência em ESG, enquanto 82% dos respondentes acreditam que os CEOs devem liderar a agenda ESG dentro das companhias, é o que aponta a Câmara Americana de Comércio de Goiânia (Amcham), em parceria com a startup de inteligência de dados Humanizadas.

Para os entrevistados, dentre os motivadores para a adesão à agenda estão: melhoria de reputação da marca, impacto socioambiental e redução de riscos ambientais, sociais e de governança.  Além disto,  48% afirmam que o maior desafio da agenda é capacitar e conscientizar as equipes e lideranças sobre a importância do ESG. 

“Uma das mensagens principais do estudo é que essa é uma agenda coletiva, envolvendo diversos atores nas esferas pública e privada, mas que precisa ser liderada pelos CEOs e governos. O esforço conjunto e coordenado é fundamental para potencializar os resultados”, afirmou  Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil. Os mais de 570 participantes,  52% ocupam cargos de liderança, como presidentes, vice-presidentes, sócios, diretores e conselheiros – que atuam nas áreas de administração, gestão de pessoas e sustentabilidade.

De acordo com a metodologia, mais de 80% das empresas representadas são de médio e grande porte do setor de serviços e indústrias. De acordo com o panorama, juntas, essas companhias empregam mais de 486 mil pessoas, com um faturamento anual de cerca de R$ 760 bilhões. 

Impacto econômico da agenda ESG

O estudo aponta as companhias estão próximas do ponto de inflexão – que corresponde ao momento no qual a maior parcela dos entrevistados estará implementando os parâmetros ESG. Pensando nisso, mais de 45% das organizações já implementam as práticas ESG e, quando a maioria aderir à agenda, isso corresponderá a mais de metade do mercado desenvolvendo parâmetros ESG – o que comprova a tendência da agenda. 

Segundo o levantamento, as práticas ESG podem influenciar na prosperidade das empresas e no crescimento econômico consciente. O relatório destaca a necessidade das práticas serem aceleradas no mercado brasileiro, com responsabilidade empresarial, para, assim, contribuir com um futuro mais sustentável, socialmente responsável e economicamente mais próspero.  

“A adoção de melhores práticas ESG tem o potencial de promover impactos positivos no meio ambiente e na sociedade em que vivemos ao mesmo tempo em que se mostra, cada vez mais, determinante para o sucesso das empresas”, concluiu Neto. 

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