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Zimmermann nega blecaute e diz que termelétricas continuam

Secretário executivo lembrou que o sinal de alerta amarelo foi acionado quando, em janeiro, um fenômeno meteorológico comprometeu a incidência de chuvas

Márcio Zimmermann: para ele, no Brasil, as térmicas não podem ser vistas como fontes emergenciais ou de reserva (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 16h25.

Brasília - O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, disse hoje (19) que o governo deve continuar usando usinas térmicas para o abastecimento energético do país se for confirmada a tendência de redução de chuvas no mês de maio.

Ainda assim, o representante do MME afastou a possibilidade de desabastecimento do setor.

Zimmermann lembrou que o sinal de alerta amarelo foi acionado quando, em janeiro, um fenômeno meteorológico comprometeu a incidência de chuvas que apresentava bons indicativos até o fim do ano passado.

Diante do déficit hídrico, com a redução do nível dos reservatórios das usinas, foi preciso buscar novas fontes, já que o custo da água passou a ficar “mais alto do que o custo das térmicas”, explicou o secretário. Para ele, no Brasil, as térmicas não podem ser vistas como fontes emergenciais ou de reserva.

Convidado pelas comissões de Minas e Energia, de Desenvolvimento Econômico e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para falar sobre a possibilidade de crise no setor energético, Zimmermann destacou que um novo leilão de energia foi marcado para o dia 25 de abril para atender distribuidoras não contratadas.

Ao rebater o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), que atribuiu o uso de térmicas no país à incapacidade do governo de executar as obras de infraestrutura necessárias, já que fontes hidráulicas respondem por 63% da matriz energética do país, Zimmermann disse que o setor é um dos mais estruturados do país.

“Estamos construindo mais de 20 mil megawatts na Amazônia. E tudo isso com certificado da ONU [Organização das Nações Unidas] atestando o desenvolvimento de energia limpa, segundo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, afirmou.

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Ainda assim, o representante do MME afastou a possibilidade de desabastecimento do setor.

Zimmermann lembrou que o sinal de alerta amarelo foi acionado quando, em janeiro, um fenômeno meteorológico comprometeu a incidência de chuvas que apresentava bons indicativos até o fim do ano passado.

Diante do déficit hídrico, com a redução do nível dos reservatórios das usinas, foi preciso buscar novas fontes, já que o custo da água passou a ficar “mais alto do que o custo das térmicas”, explicou o secretário. Para ele, no Brasil, as térmicas não podem ser vistas como fontes emergenciais ou de reserva.

Convidado pelas comissões de Minas e Energia, de Desenvolvimento Econômico e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para falar sobre a possibilidade de crise no setor energético, Zimmermann destacou que um novo leilão de energia foi marcado para o dia 25 de abril para atender distribuidoras não contratadas.

Ao rebater o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), que atribuiu o uso de térmicas no país à incapacidade do governo de executar as obras de infraestrutura necessárias, já que fontes hidráulicas respondem por 63% da matriz energética do país, Zimmermann disse que o setor é um dos mais estruturados do país.

“Estamos construindo mais de 20 mil megawatts na Amazônia. E tudo isso com certificado da ONU [Organização das Nações Unidas] atestando o desenvolvimento de energia limpa, segundo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, afirmou.

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