Economia

Volume de empréstimos da China sobe em março

A alta sinaliza novo ritmo nos esforços de Pequim para afrouxar a política econômica e impulsionar a criação de crédito para dar suporte à economia

O aumento acompanhou o crescimento acima do esperado na oferta monetária, que subiu 13,4 por cento em março em relação ao ano anterior (Arquivo/AFP)

O aumento acompanhou o crescimento acima do esperado na oferta monetária, que subiu 13,4 por cento em março em relação ao ano anterior (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 07h59.

Pequim - Os empréstimos bancários da China superaram as estimativas e subiram para 1,01 trilhão de iuans (160,1 bilhões de dólares) em março, um sinal de novo ritmo nos esforços de Pequim para afrouxar a política econômica e impulsionar a criação de crédito para dar suporte à economia.

A alta dos empréstimos foi a maior extensão mensal de crédito desde janeiro de 2011, quando novos empréstimos chegaram a 1 trilhão de iuans.

O aumento acompanhou o crescimento acima do esperado na oferta monetária, que subiu 13,4 por cento em março em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira.

"O número de novos empréstimos é muito forte. Isso sinaliza que a demanda por empréstimos se recuperou e mostra que a economia está virando", disse o economista do Nomura Zhang Zhiwei.

De acordo com pesquisa da Reuters, economistas esperavam que os bancos realizassem novos empréstimos equivalentes a 800 bilhões de iuans, e que a oferta de monetária subisse 12,9 por cento após a expansão de 13 por cento em fevereiro.

O empréstimo bancário é um ponto importante na política monetária da China e é controlado por Pequim, que diz aos bancos exatamente quanto devem emprestar.

Fontes afirmam que Pequim disse aos bancos para emprestarem 8 trilhões de iuans neste ano, ante meta em 2011 de 7 trilhões a 7,5 trilhões de iuans. Essas metas não são anunciadas ao público.

As reservas cambiais da China, as maiores do mundo, aumentaram em cerca de 124 bilhões de dólares no primeiro trimestre, para 3,305 trilhões de dólares no fim de março, revertendo um raro declínio de 20,6 bilhões no quarto trimestre.

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