Economia

Vendas dos supermercados no Brasil sobem 5,36% em 2013

Vendas reais dos supermercados no Brasil superaram previsões iniciais


	Supermercado: a Abras começou o ano passado prevendo um aumento de 3,5 por cento para as vendas anuais, expectativa que foi sendo sucessivamente elevada até chegar a 5,2 por cento em novembro
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Supermercado: a Abras começou o ano passado prevendo um aumento de 3,5 por cento para as vendas anuais, expectativa que foi sendo sucessivamente elevada até chegar a 5,2 por cento em novembro (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 10h30.

São Paulo - As vendas reais dos supermercados no Brasil superaram previsões iniciais e cresceram 5,36 por cento em 2013, divulgou a associação que representa o setor, Abras, nesta quarta-feira, estimando que o avanço em 2014 será de cerca de 3 por cento.

A Abras começou o ano passado prevendo um aumento de 3,5 por cento para as vendas anuais, expectativa que foi sendo sucessivamente elevada até chegar a 5,2 por cento em novembro.

Em dezembro, apenas, as vendas dos supermercados tiveram um avanço de 2,87 por cento ante igual mês de 2012, subindo 20,62 por cento sobre novembro.

Em nota, o presidente do conselho consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou que o resultado de 2013 é "para se comemorar, pois é, sem dúvidas, um dos melhores desempenhos entre os diversos setores da economia brasileira".

Ele acrescentou que a entidade vê um 2014 semelhante ao ano passado, com baixo crescimento do PIB, mas manutenção dos baixos níveis de desemprego.

Preços

A cesta AbrasMercado, com 35 produtos de amplo consumo pesquisados pela GfK, encerrou o ano com preço médio de 360,35 reais, alta de 5,43 por cento na comparação com dezembro de 2012 e de 0,14 por cento ante novembro.

Os itens que mais subiram em relação a novembro foram cebola (+8,29 por cento), tomate (+7,07 por cento) e farinha de mandioca (+4,16 por cento). As maiores quedas, por outro lado, foram do leite longa vida (-7,01 por cento), batata (-3,49 por cento) e feijão (-2,86 por cento).

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