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Vendas do comércio do Rio fecham 2017 com queda de 5,8%

Dados foram divulgados hoje pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro

Comércio no Rio: vendas de dezembro caíram 0,9 por cento (Tomaz Silva/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 12h06.

As vendas de dezembro último do comércio varejista do Rio de Janeiro caíram 0,9%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando o décimo segundo mês consecutivo de queda.

O resultado é que as vendas fecharam os 12 meses de ano passado com queda acumulada de 5,8%, em relação a 2016.

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Os dados foram divulgados hoje (25), pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais em toda a cidade.

Ao avaliar os resultados do ano passado, o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado negativo do ano passado refletiu um ano difícil para os brasileiros, em especial para a população do Rio.

"O Rio de Janeiro passa por uma crise política e econômica sem precedentes, ao contrário de outros estados,que já experimentam alguma recuperação. Todo esse cenário caótico atingiu diretamente o comércio, grande pílar e pulso da nossa economia, responsável por mais de 20% dos empregos formais do estado", disse.

Ao divulgar a pesquisa, o CDLRio afirmou que, só no primeiro semestre, quase 10 mil estabelecimentos comerciais fecharam suas portas em todo o Estado e que o número segue crescendo.

"Na capital, a camelotagem e a desordem urbana desenfreadas tomaram conta dos principais corredores comerciais da cidade, sem a devida ação da prefeitura para coibi-las, afastando os consumidores e prejudicando ainda mais o comércio", protestou.

Aldo Gonçalves afirmou que os comerciantes fizeram a sua parte, planejando e se organizando para as vendas e comprando produtos desejados pela população, com preço e quantidades adequadas, além de investir no treinamento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes.

"O comércio fez todo tipo de promoção, liquidação e descontos para estimular os consumidores, mas nada disso foi o suficiente para aumentar as vendas, daí o resultado negativo, que se repetiu mês a mês durante todo o ano."

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