Economia

Vendas de notebooks na 3ª semana de março são iguais às da Black Friday

Em todo o chamado varejo moderno, que envolve desde autosserviço, atacarejo, até artigos de farmácia, as vendas cresceram 23,3%

Notebook: vendas de produto aumentaram durante isolamento por causa da pandemia do coronavírus (Lucas Agrela/Site Exame)

Notebook: vendas de produto aumentaram durante isolamento por causa da pandemia do coronavírus (Lucas Agrela/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de abril de 2020 às 17h35.

Com mais brasileiros trabalhando em casa, o volume de vendas de notebooks na terceira semana de março se igualou ao vendido durante a semana da Black Friday em 2019. Em todo o chamado varejo moderno, que envolve desde autosserviço, atacarejo, até artigos de farmácia, as vendas cresceram 23,3%.

Quem puxou a alta geral foram as commodities (com alta de 66,1%) Limpeza (43,1%) e Mercearia (34,5%). As informações são da Nielsen Brasil.

"As mudanças no padrão do consumo do brasileiro vão além das aquisições de mantimentos para a casa, passaram a exigir uma preparação para o home office", diz Fernanda Vilhena, gerente de atendimento ao Varejo da Nielsen Brasil. No entanto, apesar do desempenho significativo de alguns produtos, a cesta de Eletrônicos apresentou recuo de 9% no período.

Arroz, leite, feijão e açúcar responderam pelas melhores performances na cesta de Commodities. As compras de álcool de limpeza foram 96,6% maiores nesta terceira semana de março versus à segunda, desinfetantes, água sanitária e outros produtos de limpeza também tiveram aumento expressivo. As luvas também foram destaque com aumento de 121,6% no volume de vendas

Já com recuo de 6,2% em relação à segunda semana de março, a cesta de Bebidas mostra uma mudança no padrão das compras de produtos deste segmento. Houve neste período aumento significativo nas vendas de sucos em pó (40,4%) e sucos concentrados (35,4%). Segundo a pesquisa, isso indica mais preocupação da população em não gastar demais no segmento.

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