Vendas de minério de ferro da Vale são estimadas em alta
A Vale deve ter novo crescimento das vendas de minério de ferro e pelotas no segundo trimestre, mantendo sua estratégia de defender sua participação de mercado
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h09.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale deve registrar novo crescimento das vendas de minério de ferro e pelotas no segundo trimestre, mantendo sua estratégia de defender sua participação de mercado em meio a uma sobreoferta global da commodity e consequente queda de preços .
O relatório de produção da companhia para abril, maio e junho será publicado na quinta-feira, enquanto o balanço financeiro do período está marcado para 30 de julho.
As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale devem ter chegado a 82 milhões de toneladas no segundo trimestre, avanço de 10,9 por cento ante o volume do trimestre anterior, segundo média de previsões do Itaú BBA, do Citi e da RBC Capital Markets obtidas pela Reuters. Ante o mesmo período do ano passado, o crescimento seria de 6,5 por cento.
"A Vale vai sobreviver a qualquer ambiente de preço do minério de ferro", afirmaram os analistas do Citi Alexander Hacking e Thiago Ojea, em relatório.
"A gestão da empresa parece estar executando bem seu plano de entrega de projetos residuais e reduzindo custos."
Os analistas do Itaú BBA acreditam que os dados do segundo trimestre já vão mostrar elevação do preço médio do minério de abril e junho em relação as três meses anteriores, contribuindo positivamente para o resultado da empresa.
"Nós esperamos que o preço realizado de minério de ferro suba para 49 dólares/tonelada no segundo trimestre, ante 44 dólares/tonelada no primeiro, refletindo o impacto positivo da precificação provisória e as taxas de frete mais baixas, mais do que compensando a queda recente de preços", afirmaram os analistas do Itaú BBA Marcos Assumpção e Daniel Sasson.
PRODUÇÃO EM ALTA
O analista da Guide Investimentos Rafael Ohmachi prevê que a produção da Vale apresente avanço ante o primeiro trimestre, em linha com os planos da empresa de aumentar a produção em 10 milhões de toneladas neste ano para 340 milhões, ante a produção registrada em 2014.
Ohmachi afirmou que enquanto grandes rivais da Vale como Rio Tinto e BHP não manifestarem interesse em cortar produção, a mineradora brasileira permanecerá expandindo suas operações.
"A gente não vê interesse muito grande das mineradoras de cortar a produção para elevar os preços do minério, elas estão querendo manter o market share", afirmou Ohmachi.
A corretora RBC Capital Markets estima crescimento de 12 por cento na produção de minério no segundo trimestre ante o primeiro, a 87,6 milhões de toneladas, e avanço de 6 por cento na produção de pelotas, a 15,1 milhões de toneladas.
Os preços do minério de ferro no mercado à vista na China tocaram neste mês o menor nível em dez anos, em meio a uma perspectiva negativa para a economia do país asiático.
Nos últimos dias, os preços apresentaram uma leve recuperação e fecharam nesta quarta-feira cotados a 50,70 dólares por tonelada. Para minimizar as perdas com os preços baixos, a Vale busca a redução de custos, incluindo a melhoria de eficiência nas suas minas, o que tem sido bem recebido pelo mercado.
"Eles estão substituindo produção de minério com menor qualidade por produtos de alta qualidade", frisou Ohmachi.
A empresa anunciou recentemente que planeja substituir capacidade de produção entre 25 milhões e 30 milhões de toneladas ao ano de minério de ferro, mantendo sua meta de produção para 2015.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale deve registrar novo crescimento das vendas de minério de ferro e pelotas no segundo trimestre, mantendo sua estratégia de defender sua participação de mercado em meio a uma sobreoferta global da commodity e consequente queda de preços .
O relatório de produção da companhia para abril, maio e junho será publicado na quinta-feira, enquanto o balanço financeiro do período está marcado para 30 de julho.
As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale devem ter chegado a 82 milhões de toneladas no segundo trimestre, avanço de 10,9 por cento ante o volume do trimestre anterior, segundo média de previsões do Itaú BBA, do Citi e da RBC Capital Markets obtidas pela Reuters. Ante o mesmo período do ano passado, o crescimento seria de 6,5 por cento.
"A Vale vai sobreviver a qualquer ambiente de preço do minério de ferro", afirmaram os analistas do Citi Alexander Hacking e Thiago Ojea, em relatório.
"A gestão da empresa parece estar executando bem seu plano de entrega de projetos residuais e reduzindo custos."
Os analistas do Itaú BBA acreditam que os dados do segundo trimestre já vão mostrar elevação do preço médio do minério de abril e junho em relação as três meses anteriores, contribuindo positivamente para o resultado da empresa.
"Nós esperamos que o preço realizado de minério de ferro suba para 49 dólares/tonelada no segundo trimestre, ante 44 dólares/tonelada no primeiro, refletindo o impacto positivo da precificação provisória e as taxas de frete mais baixas, mais do que compensando a queda recente de preços", afirmaram os analistas do Itaú BBA Marcos Assumpção e Daniel Sasson.
PRODUÇÃO EM ALTA
O analista da Guide Investimentos Rafael Ohmachi prevê que a produção da Vale apresente avanço ante o primeiro trimestre, em linha com os planos da empresa de aumentar a produção em 10 milhões de toneladas neste ano para 340 milhões, ante a produção registrada em 2014.
Ohmachi afirmou que enquanto grandes rivais da Vale como Rio Tinto e BHP não manifestarem interesse em cortar produção, a mineradora brasileira permanecerá expandindo suas operações.
"A gente não vê interesse muito grande das mineradoras de cortar a produção para elevar os preços do minério, elas estão querendo manter o market share", afirmou Ohmachi.
A corretora RBC Capital Markets estima crescimento de 12 por cento na produção de minério no segundo trimestre ante o primeiro, a 87,6 milhões de toneladas, e avanço de 6 por cento na produção de pelotas, a 15,1 milhões de toneladas.
Os preços do minério de ferro no mercado à vista na China tocaram neste mês o menor nível em dez anos, em meio a uma perspectiva negativa para a economia do país asiático.
Nos últimos dias, os preços apresentaram uma leve recuperação e fecharam nesta quarta-feira cotados a 50,70 dólares por tonelada. Para minimizar as perdas com os preços baixos, a Vale busca a redução de custos, incluindo a melhoria de eficiência nas suas minas, o que tem sido bem recebido pelo mercado.
"Eles estão substituindo produção de minério com menor qualidade por produtos de alta qualidade", frisou Ohmachi.
A empresa anunciou recentemente que planeja substituir capacidade de produção entre 25 milhões e 30 milhões de toneladas ao ano de minério de ferro, mantendo sua meta de produção para 2015.