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Venda de participações da Infraero pode render até R$ 8 bi

Somente as participações de 49a% em Guarulhos e Brasília podem render cerca de 6 bilhões de reais, disse o secretário de Aviação Civil

Infraero: Congonhas é um dos principais ativos da Infraero (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 17 de agosto de 2017 às 16h50.

Brasília - A venda das participações minoritárias da Infraero nos aeroportos concedidos de Brasília (DF), Guarulhos (SP), Confins (MG) e Galeão (RJ) pode render até 8 bilhões de reais, disse nesta quinta-feira o secretário de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Dario Lopes.

Somente as participações de 49 por cento em Guarulhos e Brasília podem render cerca de 6 bilhões de reais, disse Lopes. A fatia da estatal no aeroporto de Viracopos (SP) não será colocada à venda, porque a concessão do aeroporto será relicitada.

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Os comentários foram feitos após reunião para desenhar as propostas que serão apresentadas na reunião do conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), na próxima terça-feira, que definirá quais aeroportos serão concedidos na próxima leva de leilões e a venda das fatias minoritárias da Infraero.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, presente à reunião do conselho, disse que já foi batido o martelo para a concessão do aeroporto de Congonhas.

Congonhas é um dos principais ativos da Infraero, e o Ministério dos Transportes vinha se opondo à ideia de licitá-lo alegando que, sem o movimentado aeroporto paulistano, a empresa teria dificuldades de caixa.

Na opinião do ministro do Planejamento, contudo, a venda das participações minoritárias dará fôlego necessário para a Infraero fazer face à concessão do aeroporto à iniciativa privada.

"A Infraero provavelmente vai ter a venda das participações. Ela tem como gerar caixa, não precisa de capitalização do Tesouro", disse Oliveira.

Segundo Lopes, a pedido do Ministério do Planejamento, o PPI vai analisar a concessão sozinha do aeroporto de Congonhas, enquanto aeroportos do Nordeste e de Mato Grosso serão oferecidos em bloco, por sugestão do Ministério dos Transportes.

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