Varejo estima alta nas vendas, mas vê impacto de protestos
Setor projeta uma alta de 6,4% para o faturamento do setor em junho, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 12h45.
São Paulo - O setor varejista projeta uma alta de 6,4 por cento para o faturamento do setor em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), ressaltando que a alta do dólar e as manifestações realizadas pelo Brasil podem impactar nesse avanço.
O IDV, que reúne associadas como Pão de Açúcar, Magazine Luiza e Riachuelo, também divulgou um crescimento de 4,4 por cento nas vendas de maio deste ano, ante igual mês de 2012, abaixo da expectativa de crescimento de 7,3 por cento para o período.
Citando um Dia das Mães mais fraco que o esperado e alta inflação de alimentos e bebidas no último mês, o IDV reforçou que o setor de não duráveis, com maior peso nas aferições do setor, já aponta recuperação.
Por isso, a expectativa é de que o faturamento do varejo suba 6,4 por cento em junho, 8,2 por cento em julho e 8,3 por cento em agosto, nas comparações anuais, também ajudado pela expansão no numero de lojas das empresas associadas.
Mas de acordo com o presidente do IDV e da varejista Riachuelo, Flávio Rocha, as manifestações e protestos da última semana, aliadas as oscilações do câmbio, podem afetar esses números, que foram colhidos pela entidade antes dos últimos acontecimentos.
"Na reunião comercial da Riachuelo na segunda-feira, apuramos que houve diminuição de 10 por cento no número de horas trabalhadas na rede na última semana", disse Rocha. "A queda nas vendas foi maior (que este percentual) porque foi afetada também pela diminuição da confiança do consumidor." Segundo o vice-presidente do IDV, Fernando de Castro, as varejistas também serão impactadas pelo aumento no custo dos produtos importados com a alta do dólar, especialmente no segmento de bens duraveis.
"Por outro lado, o governo pode eliminar taxas de importação para alguns produtos para reduzir esse impacto", disse Castro, acrescentando que o aumento da renda real e o baixo índice de desemprego continuam sendo elementos positivos para o crescimento do setor.
Já Rocha considerou que a agilidade das redes para negociar com fornecedores também será determinante neste cenário de desvalorização do real.
São Paulo - O setor varejista projeta uma alta de 6,4 por cento para o faturamento do setor em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), ressaltando que a alta do dólar e as manifestações realizadas pelo Brasil podem impactar nesse avanço.
O IDV, que reúne associadas como Pão de Açúcar, Magazine Luiza e Riachuelo, também divulgou um crescimento de 4,4 por cento nas vendas de maio deste ano, ante igual mês de 2012, abaixo da expectativa de crescimento de 7,3 por cento para o período.
Citando um Dia das Mães mais fraco que o esperado e alta inflação de alimentos e bebidas no último mês, o IDV reforçou que o setor de não duráveis, com maior peso nas aferições do setor, já aponta recuperação.
Por isso, a expectativa é de que o faturamento do varejo suba 6,4 por cento em junho, 8,2 por cento em julho e 8,3 por cento em agosto, nas comparações anuais, também ajudado pela expansão no numero de lojas das empresas associadas.
Mas de acordo com o presidente do IDV e da varejista Riachuelo, Flávio Rocha, as manifestações e protestos da última semana, aliadas as oscilações do câmbio, podem afetar esses números, que foram colhidos pela entidade antes dos últimos acontecimentos.
"Na reunião comercial da Riachuelo na segunda-feira, apuramos que houve diminuição de 10 por cento no número de horas trabalhadas na rede na última semana", disse Rocha. "A queda nas vendas foi maior (que este percentual) porque foi afetada também pela diminuição da confiança do consumidor." Segundo o vice-presidente do IDV, Fernando de Castro, as varejistas também serão impactadas pelo aumento no custo dos produtos importados com a alta do dólar, especialmente no segmento de bens duraveis.
"Por outro lado, o governo pode eliminar taxas de importação para alguns produtos para reduzir esse impacto", disse Castro, acrescentando que o aumento da renda real e o baixo índice de desemprego continuam sendo elementos positivos para o crescimento do setor.
Já Rocha considerou que a agilidade das redes para negociar com fornecedores também será determinante neste cenário de desvalorização do real.