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Varejo e dados de emprego mostram força da economia dos EUA

O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo subiram 0,6 % depois de avanço de 0,1 % em abril

Dólar: os gastos do consumidor, que respondem por 70 % da atividade econômica dos EUA, cresceram no ritmo mais rápido em dois anos no primeiro trimestre. (REUTERS/Beawiharta)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 15h08.

Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em maio e o número de novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mostrando sinais de resiliência na economia apesar da austeridade de Washington.

O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo subiram 0,6 % depois de avanço de 0,1 % em abril. A expectativa era de que as vendas subissem 0,4 %.

As vendas no varejo, que respondem por cerca de 30 % dos gastos do consumidor, foram impulsionadas por altas nas compras de veículos e em materiais de construção.

O chamado núcleo das vendas --que elimina automóveis, gasolina e materiais de construção e representa de forma mais próxima ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB)-- subiu 0,3 % após alta de 0,2 % em abril.

Esse resultado oferece esperanças de que os gastos ao consumidor provavelmente não vão desacelerar demais no segundo trimestre, depois de caírem em abril pela primeira vez em um ano.

Também foi um indicativo de que as famílias estão se ajustando bem a impostos mais elevados e fortes cortes dos gastos do governo, como indicado por uma alta na confiança do consumidor no mês passado, disseram economistas.


Os gastos do consumidor, que respondem por 70 % da atividade econômica dos EUA, cresceram no ritmo mais rápido em dois anos no primeiro trimestre, impulsionados em parte pela demanda por serviços públicos. Mas a expectativa é de que desacelere neste trimestre e limite o crescimento econômico abaixo da taxa anualizada de 2 %. A economia cresceu 2,4 % nos três primeiros meses do ano.

Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram em 12 mil, para 334 mil na semana passada em dados ajustados sazonalmente. O relatório sugeriu que o recente ritmo de estabilidade nos ganhos em empregos continuou no início de junho.

Embora os dados indiquem uma recuperação do ímpeto econômico após a atividade ter desacelerado no início do segundo trimestre, é improvável que o banco central norte-americano reduza o estímulo monetário em breve uma vez que a indústria ainda mostra dificuldades.

Nenhuma mudança é esperada nas compras mensais do Federal Reserve de 85 bilhões de dólares em títulos quando seu comitê de política se reunir em 18 e 19 de junho.

"Embora a política do Fed seja mais focada no mercado de trabalho, notícias de demanda agregada melhor darão algum conforto sobre os sólidos ganhos de emprego serem sustentáveis", disse o economista do JPMorgan Michael Feroli.


No mês passado, as vendas no varejo subiram na maioria das categorias. As receitas em concessionárias avançaram 1,8 % --maior aumento desde novembro-- depois de subirem 0,7 % no mês anterior.

Excluindo automóveis, as vendas ganharam 0,3 % após estabilidade em abril.

O aumento das vendas aconteceu apesar de uma queda de 0,2 % nas receitas de postos de gasolina. Excluindo os postos de gasolina, as vendas subiram 0,6 %.

Ainda nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que os preços de produtos importados nos EUA caíram 0,6 % em maio, o terceiro declínio consecutivo. Já os estoques subiram 0,3 %, depois de caírem 0,1 % em março, segundo o Departamento do Comércio.

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Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em maio e o número de novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mostrando sinais de resiliência na economia apesar da austeridade de Washington.

O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo subiram 0,6 % depois de avanço de 0,1 % em abril. A expectativa era de que as vendas subissem 0,4 %.

As vendas no varejo, que respondem por cerca de 30 % dos gastos do consumidor, foram impulsionadas por altas nas compras de veículos e em materiais de construção.

O chamado núcleo das vendas --que elimina automóveis, gasolina e materiais de construção e representa de forma mais próxima ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB)-- subiu 0,3 % após alta de 0,2 % em abril.

Esse resultado oferece esperanças de que os gastos ao consumidor provavelmente não vão desacelerar demais no segundo trimestre, depois de caírem em abril pela primeira vez em um ano.

Também foi um indicativo de que as famílias estão se ajustando bem a impostos mais elevados e fortes cortes dos gastos do governo, como indicado por uma alta na confiança do consumidor no mês passado, disseram economistas.


Os gastos do consumidor, que respondem por 70 % da atividade econômica dos EUA, cresceram no ritmo mais rápido em dois anos no primeiro trimestre, impulsionados em parte pela demanda por serviços públicos. Mas a expectativa é de que desacelere neste trimestre e limite o crescimento econômico abaixo da taxa anualizada de 2 %. A economia cresceu 2,4 % nos três primeiros meses do ano.

Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram em 12 mil, para 334 mil na semana passada em dados ajustados sazonalmente. O relatório sugeriu que o recente ritmo de estabilidade nos ganhos em empregos continuou no início de junho.

Embora os dados indiquem uma recuperação do ímpeto econômico após a atividade ter desacelerado no início do segundo trimestre, é improvável que o banco central norte-americano reduza o estímulo monetário em breve uma vez que a indústria ainda mostra dificuldades.

Nenhuma mudança é esperada nas compras mensais do Federal Reserve de 85 bilhões de dólares em títulos quando seu comitê de política se reunir em 18 e 19 de junho.

"Embora a política do Fed seja mais focada no mercado de trabalho, notícias de demanda agregada melhor darão algum conforto sobre os sólidos ganhos de emprego serem sustentáveis", disse o economista do JPMorgan Michael Feroli.


No mês passado, as vendas no varejo subiram na maioria das categorias. As receitas em concessionárias avançaram 1,8 % --maior aumento desde novembro-- depois de subirem 0,7 % no mês anterior.

Excluindo automóveis, as vendas ganharam 0,3 % após estabilidade em abril.

O aumento das vendas aconteceu apesar de uma queda de 0,2 % nas receitas de postos de gasolina. Excluindo os postos de gasolina, as vendas subiram 0,6 %.

Ainda nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que os preços de produtos importados nos EUA caíram 0,6 % em maio, o terceiro declínio consecutivo. Já os estoques subiram 0,3 %, depois de caírem 0,1 % em março, segundo o Departamento do Comércio.

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