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Varejo de SP tem maior intenção de compra desde 1999

De acordo com a pesquisa divulgada hoje, 78% dos 500 consumidores ouvidos na cidade de São Paulo informaram que pretendem ir às compras neste final de ano

Informação é do levantamento do Programa de Administração do Varejo, a Provar (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 10h47.

São Paulo - O porcentual de consumidores que pretendem adquirir algum bem durável no quarto trimestre deste ano atingiu o maior patamar em todos os períodos comparativos desde 1999, quando o levantamento do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), e Felisoni Consultores Associados passou a ser realizado. De acordo com a pesquisa divulgada hoje, 78% dos 500 consumidores ouvidos na cidade de São Paulo informaram que pretendem ir às compras neste final de ano, resultado 5,6 pontos porcentuais acima do terceiro trimestre deste ano e 1,8 ponto porcentual superior ao dos três últimos meses de 2010.

Segundo o presidente do conselho do Provar e do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni, mesmo em tempos de crise na Europa, o consumidor brasileiro se mantém motivado em comprar bens duráveis, porque consegue diferenciar a situação econômica internacional da sua realidade no Brasil. Isso se explica pelo crescimento da renda, manutenção do emprego, aumento do crédito e alongamento dos prazos de pagamento, mesmo que em um ritmo menor ao do ano passado. "As pessoas olham o cenário de três meses, se terão condições de pagar as prestações e se vão manter o emprego", disse.

De acordo com o Provar, as categorias de produtos que puxam a intenção de compra neste quarto trimestre são as de informática, aparecendo em 16,4% das respostas, seguida pela de eletroeletrônicos (14%), de cine e foto (11,4%), de telefonia e celulares (11,2%), de móveis (10,8%), de linha branca (10,4%), de imóveis (8,6%), de automóveis e motos (7,6%), de material de construção (7,6%), de cama, mesa e banho (2,4%) e a de eletroportáteis (2%).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, as categorias que apresentaram a maior evolução na intenção de compra foram as de informática (+32,3%), automóveis (+26,7%), material de construção (+15,2%), móveis (+12,5%), linha branca (+10,6%), telefonia e celulares (+7,7%) e eletroeletrônicos (+6,1%). Já as que registraram queda na intenção foram eletroportáteis (-64,3%), cine e foto (-19,7%) e cama, mesa e banho (-14,3%).

Em termos de intenção de gastos, comparado ao quarto trimestre do ano passado, o levantamento apontou alta de 47,1% na categoria de móveis, com gasto de R$ 1.377; de 41,6% para eletroportáteis (de R$ 309); de 38,7% para linha branca (R$ 1.352); de 22,1% para cama, mesa e banho (R$ 430); de 10,4% para telefonia e celulares (R$ 418); de 10% para informática (R$ 1.485) e de 4,9% para material de construção (R$ 4.962).

Já as categorias que apresentaram no período queda na intenção de gastos foram as de cine e foto, com recuo de 20,1%, e gasto de R$ 491; eletroeletrônicos, de 9,9%, para R$ 1.336; e automóveis, de 4,8%, para R$ 23.079. Quanto às compras pela internet, pesquisa do Provar em parceria com e-bit apontou que 86,3% de 4,5 mil internautas consultados devem comprar no quarto trimestre, resultado abaixo do observado no terceiro trimestre deste ano, que era de 88,3%. Os produtos mais adquiridos pelo e-commerce são eletroeletrônicos (32,8%), informática (30,2%) e CDs, DVDs, livros e revistas (28,1%).

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Segundo o presidente do conselho do Provar e do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni, mesmo em tempos de crise na Europa, o consumidor brasileiro se mantém motivado em comprar bens duráveis, porque consegue diferenciar a situação econômica internacional da sua realidade no Brasil. Isso se explica pelo crescimento da renda, manutenção do emprego, aumento do crédito e alongamento dos prazos de pagamento, mesmo que em um ritmo menor ao do ano passado. "As pessoas olham o cenário de três meses, se terão condições de pagar as prestações e se vão manter o emprego", disse.

De acordo com o Provar, as categorias de produtos que puxam a intenção de compra neste quarto trimestre são as de informática, aparecendo em 16,4% das respostas, seguida pela de eletroeletrônicos (14%), de cine e foto (11,4%), de telefonia e celulares (11,2%), de móveis (10,8%), de linha branca (10,4%), de imóveis (8,6%), de automóveis e motos (7,6%), de material de construção (7,6%), de cama, mesa e banho (2,4%) e a de eletroportáteis (2%).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, as categorias que apresentaram a maior evolução na intenção de compra foram as de informática (+32,3%), automóveis (+26,7%), material de construção (+15,2%), móveis (+12,5%), linha branca (+10,6%), telefonia e celulares (+7,7%) e eletroeletrônicos (+6,1%). Já as que registraram queda na intenção foram eletroportáteis (-64,3%), cine e foto (-19,7%) e cama, mesa e banho (-14,3%).

Em termos de intenção de gastos, comparado ao quarto trimestre do ano passado, o levantamento apontou alta de 47,1% na categoria de móveis, com gasto de R$ 1.377; de 41,6% para eletroportáteis (de R$ 309); de 38,7% para linha branca (R$ 1.352); de 22,1% para cama, mesa e banho (R$ 430); de 10,4% para telefonia e celulares (R$ 418); de 10% para informática (R$ 1.485) e de 4,9% para material de construção (R$ 4.962).

Já as categorias que apresentaram no período queda na intenção de gastos foram as de cine e foto, com recuo de 20,1%, e gasto de R$ 491; eletroeletrônicos, de 9,9%, para R$ 1.336; e automóveis, de 4,8%, para R$ 23.079. Quanto às compras pela internet, pesquisa do Provar em parceria com e-bit apontou que 86,3% de 4,5 mil internautas consultados devem comprar no quarto trimestre, resultado abaixo do observado no terceiro trimestre deste ano, que era de 88,3%. Os produtos mais adquiridos pelo e-commerce são eletroeletrônicos (32,8%), informática (30,2%) e CDs, DVDs, livros e revistas (28,1%).

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