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Varejo corta previsão de vendas no Natal

Lojistas esperam aumento de apenas 2% na comparação com as vendas em novembro

Comércio no Natal em 2011 só não vai ser pior do que em 2008, no auge da crise mundial (Marcelo Alvez/Agência Estado)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2011 às 08h32.

São Paulo - Na reta final para o Natal , o varejo reduziu em menos da metade a projeção de crescimento de vendas. Depois do desempenho recorde de 2010, quando a receita aumentou 10% sobre o ano anterior, agora a expectativa é de um acréscimo de 2% nas vendas de dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado e levando-se em conta o mesmo número de dias.

Se a projeção se confirmar, este será o segundo pior Natal em quatro anos. Só perde para o de 2008, quando houve retração de 1,7% por causa da crise americana, apontam dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em setembro, antes do acirramento da crise na Europa, a expectativa do varejo era ampliar em 5% as vendas neste mês na comparação anual.

"A euforia do Natal de 2010 não tem mais", diz o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, ressaltando que, ao contrário do ano passado, há hoje muita incerteza. Ele pondera que crescer 2% sobre uma base forte, que foi o Natal do ano passado, é um bom resultado, porém "não é nada extraordinário".

Ele destaca que o ritmo de vendas está abaixo do esperado e o varejo está estocado. Nem o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de geladeiras, fogões e lavadoras, anunciado pelo governo nas últimas semanas, deu grande impulso às vendas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Se a projeção se confirmar, este será o segundo pior Natal em quatro anos. Só perde para o de 2008, quando houve retração de 1,7% por causa da crise americana, apontam dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em setembro, antes do acirramento da crise na Europa, a expectativa do varejo era ampliar em 5% as vendas neste mês na comparação anual.

"A euforia do Natal de 2010 não tem mais", diz o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, ressaltando que, ao contrário do ano passado, há hoje muita incerteza. Ele pondera que crescer 2% sobre uma base forte, que foi o Natal do ano passado, é um bom resultado, porém "não é nada extraordinário".

Ele destaca que o ritmo de vendas está abaixo do esperado e o varejo está estocado. Nem o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de geladeiras, fogões e lavadoras, anunciado pelo governo nas últimas semanas, deu grande impulso às vendas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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