Economia

Varejo brasileiro cresce 5,1% em maio

Perspectiva do mercado é que consumo de bens duráveis e não duráveis aumente ainda mais até agosto

Expansão das redes de lojas contribuiu para bons resultados (Marcelo Correa/EXAME.com)

Expansão das redes de lojas contribuiu para bons resultados (Marcelo Correa/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 09h07.

Rio de Janeiro - O varejo brasileiro cresceu 5,1% em maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o setor uma expansão de 2,81%.

A projeção é do Índice Antecedente de Vendas, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) e mostra ainda uma estimativa de crescimento de 8,2% em junho. Em julho e agosto, a expectativa é que o volume de vendas chegue a 9,8% e 10,8%, respectivamente.

O crescimento do mercado varejista sustentou-se devido à expansão das redes de lojas e pela introdução de novos produtos. Em relação aos bens não duráveis, o IAV-IDV aponta uma forte aceleração, com alta de 7,6% em junho. Da mesma forma, para os meses seguintes, observa-se que o setor alcance taxas positivas na casa dos 15% para julho e agosto.

O varejo de bens duráveis apresentará uma alta de 9,7% este mês, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem ficar em 9,2%, para julho, e 10,7%, para agosto. A contínua expansão da oferta de juros, somada às medidas de queda das taxa e movimento dos bancos estatais explica os bons resultados.

O setor de bens semiduráveis terá desempenho mais comedido. Devido ao Dias dos Namorados e, em menor escala, à chegada do outono/inverno, as vendas devem ter expansão entre 8,2% e 8,9% de julho a agosto. Em junho, o crescimento, segundo o IAV-IDV, deverá ser de 7,8%.

Acompanhe tudo sobre:ComércioVarejo

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame