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Valor de exportação para EUA está abaixo do esperado

O petróleo foi um item muito importante na pauta de exportação brasileira para os Estados Unidos

Porto do Rio de Janeiro: a média diária das exportações no período subiu 11,7% (Divulgação/Secretaria dos Portos/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 23h51.

Brasília - A retomada das vendas brasileiras para os Estados Unidos foi vista como um sinal importante para o secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, mas o valor das exportações ainda está abaixo do esperado, segundo ele. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, na comparação com os primeiros oito meses de 2011, entre os grandes players mundiais, o Brasil só conseguiu registrar crescimento das vendas para aquele país.

"O crescimento das vendas era maior no começo do ano. A despeito da retomada, o valor ainda não está do jeito que a gente esperava", comentou Teixeira. Vale destacar que, nos primeiros meses do ano, os Estados Unidos chegaram a ultrapassar a China em relação ao volume de trocas comerciais com o Brasil.

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A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, salientou que o petróleo foi um item muito importante na pauta de exportação brasileira para os Estados Unidos, mas ressaltou também que outros produtos foram vendidos em grande quantidade para o mesmo destino, como máquinas de terraplanagem, por exemplo.


A média diária das exportações no período subiu 11,7%. Com isso, a participação americana nas exportações brasileiras passou de 9,9% de janeiro a agosto do ano passado para 11,6% nos primeiros oito meses do ano, segundo o MDIC. O saldo acumulado das vendas nos primeiros oito meses do ano passou de US$ 16,521 bilhões em 2011 para US$ 18,678 bilhões este ano.

Com todos os demais blocos, o Brasil registrou retração no volume médio diário de vendas nessa mesma base de comparação. A queda mais forte foi com a Europa Oriental (-32,5%), mas vale destacar também Argentina (-19,3%), Mercosul (-17,2%), Oriente Médio (-13,9%) e América Latina e Caribe (-10,2%).

Com o parceiro mais importante, a China, a média diária das exportações brasileiras recuou 0,8% no período, bem mais do que para toda a Ásia (-0,l%). Com a União Europeia, outro player tradicional, a diminuição foi de 8,4%. De janeiro a agosto, o saldo acumulado das vendas para a China já chega a US$ 29,149 bilhões, fatia preponderante de tudo o que foi vendido para o continente: US$ 49,621 bilhões.

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