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UE prolonga sanções econômicas sobre a Rússia

Os embaixadores dos 28 países-membros da UE, reunidos no Comitê de Representantes Permanentes (Coreper), deram sinal verde para estender essas sanções

Rússia: a duração das sanções está vinculada à implementação plena dos acordos de paz de Minsk entre Ucrânia e separatistas pró-Rússia (Sergei Karpukhin / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 09h06.

Bruxelas - A União Europeia (UE) chegou nesta terça-feira a um acordo político para prolongar por mais seis meses as sanções econômicas contra a Rússia , confirmaram hoje à Agência Efe fontes europeias.

Os embaixadores dos 28 países-membros da UE, reunidos no Comitê de Representantes Permanentes (Coreper), deram sinal verde para estender essas sanções, que respondem ao envolvimento russo na crise no leste da Ucrânia.

Para sua formalização, será preciso uma decisão do Conselho (países da UE), indicaram as mesmas fontes, que acrescentaram que ainda não se sabe a data em que isso poderia acontecer, mas admitiram a possibilidade de a decisão ser aprovada no Conselho de Assuntos Gerais, que os ministros das Relações Exteriores dos países-membros realizarão em 24 de junho.

"É uma possibilidade, mas não é a única", comentaram as fontes.

As medidas restritivas impostas à Rússia remontam a julho de 2014 e afetam os mercados de capital, defesa, produtos de dupla utilização (civil e militar) e tecnologias sensíveis.

A duração das mesmas está vinculada à implementação plena dos acordos de paz de Minsk entre o governo ucraniano e os separatistas pró-Rússia.

Esses acordos incluem, entre outros aspectos, um cessar-fogo, a retirada do armamento pesado e a devolução do controle da fronteira leste para o governo central em Kiev.

Em dezembro do ano passado, a UE decidiu estender por seis meses as sanções econômicas impostas à Rússia, que expiravam em 31 de janeiro.

Concretamente, as sanções impedem a pessoas e entidades europeias de comprar ou vender novos títulos, ações e instrumentos financeiros similares com vencimento superior a 30 dias e que fossem emitidos por cinco grandes bancos estatais russos, suas filiais fora da UE e que atuassem em seu nome ou sob seu controle.

Estas entidades bancárias russas são: Sberbank, VTB Bank, Gazprombank, Vnesheconombank (VEB) e Rosselkhozbank.

Também se aplica a ações e títulos emitidos pelas três principais companhias energéticas e três grandes empresas de defesa russas.

As medidas também vetam os serviços relacionados com a emissão desses instrumentos, assim como a corretagem, e proíbem que pessoas e empresas europeias concedam empréstimos a esses cinco grandes bancos estatais russos.

Além disso, as medidas impõem um embargo à importação e exportação de armas e material relacionado desde e para a Rússia, e a proibição da exportação de bens de dupla utilização (civil e militar).

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Bruxelas - A União Europeia (UE) chegou nesta terça-feira a um acordo político para prolongar por mais seis meses as sanções econômicas contra a Rússia , confirmaram hoje à Agência Efe fontes europeias.

Os embaixadores dos 28 países-membros da UE, reunidos no Comitê de Representantes Permanentes (Coreper), deram sinal verde para estender essas sanções, que respondem ao envolvimento russo na crise no leste da Ucrânia.

Para sua formalização, será preciso uma decisão do Conselho (países da UE), indicaram as mesmas fontes, que acrescentaram que ainda não se sabe a data em que isso poderia acontecer, mas admitiram a possibilidade de a decisão ser aprovada no Conselho de Assuntos Gerais, que os ministros das Relações Exteriores dos países-membros realizarão em 24 de junho.

"É uma possibilidade, mas não é a única", comentaram as fontes.

As medidas restritivas impostas à Rússia remontam a julho de 2014 e afetam os mercados de capital, defesa, produtos de dupla utilização (civil e militar) e tecnologias sensíveis.

A duração das mesmas está vinculada à implementação plena dos acordos de paz de Minsk entre o governo ucraniano e os separatistas pró-Rússia.

Esses acordos incluem, entre outros aspectos, um cessar-fogo, a retirada do armamento pesado e a devolução do controle da fronteira leste para o governo central em Kiev.

Em dezembro do ano passado, a UE decidiu estender por seis meses as sanções econômicas impostas à Rússia, que expiravam em 31 de janeiro.

Concretamente, as sanções impedem a pessoas e entidades europeias de comprar ou vender novos títulos, ações e instrumentos financeiros similares com vencimento superior a 30 dias e que fossem emitidos por cinco grandes bancos estatais russos, suas filiais fora da UE e que atuassem em seu nome ou sob seu controle.

Estas entidades bancárias russas são: Sberbank, VTB Bank, Gazprombank, Vnesheconombank (VEB) e Rosselkhozbank.

Também se aplica a ações e títulos emitidos pelas três principais companhias energéticas e três grandes empresas de defesa russas.

As medidas também vetam os serviços relacionados com a emissão desses instrumentos, assim como a corretagem, e proíbem que pessoas e empresas europeias concedam empréstimos a esses cinco grandes bancos estatais russos.

Além disso, as medidas impõem um embargo à importação e exportação de armas e material relacionado desde e para a Rússia, e a proibição da exportação de bens de dupla utilização (civil e militar).

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