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Turismo fecha 12 mil vagas de emprego formal em 2017

Os dados negativos foram puxados pela crise particular do Rio de Janeiro, onde foram fechados 19.628 postos de trabalho

Para a CNC, "a violência e a crise financeira no Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio" (Mario Tama/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 12h12.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 12h14.

Rio - As atividades relacionadas ao turismo sofreram em 2017, mesmo com o fim da recessão. Ano passado, o saldo entre contratações e demissões no setor do turismo em todo o País ficou negativo, sinalizando para o fechamento de 12.690 vagas de emprego formal, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Os dados negativos foram puxados pela crise particular do Rio. Em todo o Estado, foram fechados 19.628 postos de trabalho em 2017. Para a CNC, "a violência e a crise financeira no Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio".

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Alguns Estados fecharam o ano com saldo positivo, indicando a abertura de vagas. Foi o caso em São Paulo (7.481 postos criados), Goiás (1.864 vagas), Paraná (1.301) e Santa Catarina (1.092). No Nordeste, os destaques foram Ceará (773) e Piauí (498).

O estudo também mostra que os segmentos que mais sustentaram empregos formais no turismo foram os de hospedagem e alimentação. O contingente de pessoas ocupadas formalmente no turismo encerrou 2017 em 2.921.314. Desse total, 65,3%, ou 1.907.086 de trabalhadores estavam no segmento de hospedagem e alimentação.

"As atividades inerentes ao turismo vêm sendo afetadas pelas condições da economia, como a queda da procura. Os ajustes orçamentários e as escolhas que as famílias realizaram nos últimos anos devido ao desemprego e à alta dos preços e dos juros atingiram, sobretudo, os ramos das atividades econômicas ligados ao lazer e às necessidades secundárias", diz a nota distribuída nesta quinta-feira, 22, pela CNC.

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