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Trump ameaça adotar medidas comerciais contra a China

Trump disse que, se for eleito em novembro, irá instruir o representante de Comércio dos EUA a abrir processos contra a China

Trump: o magnata disse que o déficit comercial com a China é de mais de 500 bilhões de dólares, embora o valor informado pelo governo norte-americano tenha sido de 367 bilhões de dólares em 2015 (Carlo Allegri / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 12h34.

Washington - O candidato presidencial republicano dos Estados Unidos , Donald Trump , ameaçou impor tarifas a produtos chineses para mostrar a Pequim que os Estados Unidos "não estão mais de brincadeira" quando se trata de garantir as mesmas condições nas relações comerciais.

Em um comício em Tampa, no Estado da Flórida, na quarta-feira, Trump disse que, se for eleito em novembro, irá instruir o representante de Comércio dos EUA a abrir processos contra a China tanto em seu país quanto na Organização Mundial do Comércio (OMC).

As tarifas seriam necessárias em alguns casos "porque eles têm que entender que não estamos mais de brincadeira", acrescentou. Anteriormente Trump já havia prometido adotar uma tarifa de 45 por cento para mercadorias chinesas.

Ainda na quarta-feira o magnata disse que o déficit comercial com a China é de mais de 500 bilhões de dólares, embora o valor informado pelo governo norte-americano tenha sido de 367 bilhões de dólares em 2015.

Os EUA já abriram processos contra Pequim na OMC, e frequentemente as autoridades norte-americanas têm imposto taxas antidumping e compensatórias sobre produtos chineses em cumprimento a leis dos EUA com base em queixas apresentadas por produtores norte-americanos.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, disse a repórteres acreditar que os dois países continuarão cooperando independentemente do resultado da eleição presidencial.

"Acreditamos que, quem quer que vença a eleição, a futura liderança dos EUA irá continuar a adotar uma política básica de cooperação mútua com a China que se harmoniza com os interesses dos EUA e os interesses do povo norte-americano", disse o porta-voz nesta quinta-feira.

Trump, que vem aparecendo atrás da candidata presidencial democrata Hillary Clinton nas pesquisas nacionais de intenção de voto, prometeu fazer os empregos do setor manufatureiro voltarem para os EUA, embora muitos economistas acreditem que o "choque da China" já tenha passado há tempos.

Os economistas do Banco Central norte-americano e de outros locais estimam que o "choque da China", ocorrido na esteira da adesão do país à OMS, custou entre 800 mil e um milhão de empregos nos EUA. Para efeito de comparação, o setor manufatureiro dispensou 5 milhões de trabalhadores desde 2000.

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Em um comício em Tampa, no Estado da Flórida, na quarta-feira, Trump disse que, se for eleito em novembro, irá instruir o representante de Comércio dos EUA a abrir processos contra a China tanto em seu país quanto na Organização Mundial do Comércio (OMC).

As tarifas seriam necessárias em alguns casos "porque eles têm que entender que não estamos mais de brincadeira", acrescentou. Anteriormente Trump já havia prometido adotar uma tarifa de 45 por cento para mercadorias chinesas.

Ainda na quarta-feira o magnata disse que o déficit comercial com a China é de mais de 500 bilhões de dólares, embora o valor informado pelo governo norte-americano tenha sido de 367 bilhões de dólares em 2015.

Os EUA já abriram processos contra Pequim na OMC, e frequentemente as autoridades norte-americanas têm imposto taxas antidumping e compensatórias sobre produtos chineses em cumprimento a leis dos EUA com base em queixas apresentadas por produtores norte-americanos.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, disse a repórteres acreditar que os dois países continuarão cooperando independentemente do resultado da eleição presidencial.

"Acreditamos que, quem quer que vença a eleição, a futura liderança dos EUA irá continuar a adotar uma política básica de cooperação mútua com a China que se harmoniza com os interesses dos EUA e os interesses do povo norte-americano", disse o porta-voz nesta quinta-feira.

Trump, que vem aparecendo atrás da candidata presidencial democrata Hillary Clinton nas pesquisas nacionais de intenção de voto, prometeu fazer os empregos do setor manufatureiro voltarem para os EUA, embora muitos economistas acreditem que o "choque da China" já tenha passado há tempos.

Os economistas do Banco Central norte-americano e de outros locais estimam que o "choque da China", ocorrido na esteira da adesão do país à OMS, custou entre 800 mil e um milhão de empregos nos EUA. Para efeito de comparação, o setor manufatureiro dispensou 5 milhões de trabalhadores desde 2000.

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