Tombini: crescimento será lento e com sobressaltos
Presidente do BC acredita que país está pronto para enfrentar crises, mas prevê obstáculos nos próximos três anos
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 20h34.
Brasília – O crescimento da economia global será lento nos próximos dois ou três anos e estará sujeito a sobressaltos, segundo avaliou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em entrevista exclusiva à TV Brasil.
De acordo com Tombini, o Brasil está preparado para enfrentar crises econômicas, com estratégia “ampla e consistente” de moderação do crescimento e de controle da inflação. Ele disse que o mundo superou riscos “muito ruins”, como a possibilidade de calote do governo americano. Mas, lembrou, a economia americana ainda passa por fraca recuperação diante da crise financeira internacional de 2008, o que tem levado à queda do dólar no mundo. Segundo a avaliação do presidente do BC, isso faz com que os países procurem se proteger.
Tombini destacou que o governo brasileiro tem adotado medidas para evitar que fluxos de capitais entrem com intensidade “muito forte e prejudiquem o combate à inflação, levantem problemas de estabilidade financeira quando houver reversão lá na frente”. “Temos procurado agir para que a economia brasileira fique protegida e não tenhamos impacto muito forte desse processo de enfraquecimento do dólar”.
O presidente do BC também destacou a situação da economia europeia, considerada por ele “complexa”. Segundo Tombini, a superação da crise da dívida soberana da Europa levará anos, apesar de medidas adotadas para que a situação não se agravasse.
A entrevista do presidente do BC à TV Brasil vai ao ar hoje (4) no telejornal Repórter Brasil, às 21h.Edição: Lana Cristina
Brasília – O crescimento da economia global será lento nos próximos dois ou três anos e estará sujeito a sobressaltos, segundo avaliou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em entrevista exclusiva à TV Brasil.
De acordo com Tombini, o Brasil está preparado para enfrentar crises econômicas, com estratégia “ampla e consistente” de moderação do crescimento e de controle da inflação. Ele disse que o mundo superou riscos “muito ruins”, como a possibilidade de calote do governo americano. Mas, lembrou, a economia americana ainda passa por fraca recuperação diante da crise financeira internacional de 2008, o que tem levado à queda do dólar no mundo. Segundo a avaliação do presidente do BC, isso faz com que os países procurem se proteger.
Tombini destacou que o governo brasileiro tem adotado medidas para evitar que fluxos de capitais entrem com intensidade “muito forte e prejudiquem o combate à inflação, levantem problemas de estabilidade financeira quando houver reversão lá na frente”. “Temos procurado agir para que a economia brasileira fique protegida e não tenhamos impacto muito forte desse processo de enfraquecimento do dólar”.
O presidente do BC também destacou a situação da economia europeia, considerada por ele “complexa”. Segundo Tombini, a superação da crise da dívida soberana da Europa levará anos, apesar de medidas adotadas para que a situação não se agravasse.
A entrevista do presidente do BC à TV Brasil vai ao ar hoje (4) no telejornal Repórter Brasil, às 21h.Edição: Lana Cristina