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Teto de gastos foi mal construído, reitera Guedes

"Fomos criticados, acusados de populismo fiscal. O teto foi mal construído. Era para evitar que o governo seguisse inchando", afirmou o ministro da Economia

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O ministro da Economia afirmou que o Brasil está recuperando a dinâmica de crescimento (Andre Borges/Bloomberg/Getty Images)

O ministro da Economia afirmou que o Brasil está recuperando a dinâmica de crescimento (Andre Borges/Bloomberg/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2022 às, 14h09.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer nesta quarta-feira, 21, que o teto dos gastos foi mal construído ao justificar as flexibilizações da regra desde o início do mandato. A primeira flexibilização, logo no primeiro ano do governo, foi necessária, lembrou Guedes, para permitir a transferência de R$ 20 bilhões, em recursos do petróleo, a Estados e municípios.

"Fomos criticados, acusados de populismo fiscal. O teto foi mal construído. Era para evitar que o governo seguisse inchando... Mas chegamos com a filosofia de descentralização de recursos", comentou Guedes, ao falar da transferência de recursos aos entes da Federação. O Brasil, segundo o ministro, nunca teve um fiscal tão no lugar quanto agora.

Depois, em 2020, continuou Guedes, a chegada da pandemia, levando ao isolamento social e interrupção de atividades, exigiu a suspensão da regra para socorrer, com o auxílio emergencial, as famílias vulneráveis.

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"Íamos deixar a população perecer? Era evidente em 2020 que você tinha de levantar o teto, sem ferir responsabilidade fiscal", declarou o ministro durante participação na cerimônia de abertura do congresso realizado pela Fenabrave, associação das concessionárias de automóveis, em centro de convenções na zona sul da capital paulista.

Por fim, no terceiro ano do mandato, Guedes lembrou que a conta dos precatórios, que não podia ser paga dentro do teto, forçou também a flexibilização do dispositivo, porém o governo não deixará de pagar o passivo das sentenças judiciais.

Inflação

Em dia da decisão sobre juros do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro da Economia destacou as revisões para baixo da inflação, após as medidas de desoneração dos combustíveis. "Não subestimem o Brasil. As estimativas do mercado para setembro apontam para o terceiro mês consecutivo de deflação. Será o trimestre de maior deflação da história brasileira, ao mesmo tempo em que vemos revisão de crescimento", disse Guedes.

Atividade

O ministro da Economia afirmou que o Brasil está recuperando a dinâmica de crescimento. "Observem os fatos, não as narrativas politicas", declarou Guedes.

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