Economia

Teto da dívida não aumentará sem cortes de gastos nos EUA, diz líder republicano no Congresso

Com o aumento do limite da dívida americana, a estabilidade da maior economia do mundo está em jogo

Republicano Kevin McCarthy, favorito para substituir a democrata Nancy Pelosi (AFP/Reprodução)

Republicano Kevin McCarthy, favorito para substituir a democrata Nancy Pelosi (AFP/Reprodução)

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Agência de notícias

Publicado em 17 de abril de 2023 às 13h35.

O líder da oposição republicana na Câmara dos Representantes (Baixa), Kevin McCarthy, reafirmou nesta segunda-feira, 17, que seu partido não aprovará um aumento do limite da dívida dos Estados Unidos "sem condições", antes das negociações orçamentárias com o governo.
Em um discurso na sede da Bolsa de Valores de Nova York, McCarthy acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de gastos "imprudentes" e pediu-lhe que aceite uma "negociação razoável" do orçamento.

Com o aumento do limite da dívida americana, a estabilidade da maior economia do mundo está em jogo.

Teto

Os republicanos, com maioria na Câmara, ameaçaram repetidamente bloquear o aumento do limite de emissão de dívida do país, se os democratas não aceitarem cortes orçamentários drásticos.

Há pouco mais de um mês, Biden alertou que a disputa pelo teto da dívida — o qual, se não aumentar, pode mergulhar o país em um "default", ou levar a uma interrupção de pagamentos sem precedentes — representa "a maior ameaça" para a economia.

Em janeiro, os Estados Unidos atingiram seu limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões (R$ 159,9 trilhões, nos valores da época), levando o Tesouro a tomar medidas.

Assim, os Estados Unidos correm o risco de não cumprirem suas obrigações da dívida a partir de julho, se o Legislativo não resolver aumentar o limite da dívida federal, disse o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) em meados de fevereiro.

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