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Tesouro vai recomprar e retirar Global 2040 do mercado

O Tesouro Nacional anunciou que vai exercer a opção de compra do título soberano Global 2040 em operação no valor de US$ 1,156 bilhão

Dólares: medida visa reduzir o custo da dívida e melhorar a curva de juros da dívida externa do país em dólar (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 22h17.

Brasília/São Paulo - O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira que irá exercer a opção de compra do título soberano Global 2040 em operação no valor de 1,156 bilhão de dólares, que visa reduzir o custo da dívida e melhorar a curva de juros da dívida externa do país em dólar.

De acordo com o Tesouro, o título será retirado integralmente do mercado. Este é o último título soberano externo com o opção de recompra.

O Global 40 foi emitido em agosto 2000, dentro da estratégia brasileira de substituir dos títulos da dívida reestruturada, os bônus Brady, por dívida nova, e durante muitos anos foi o título mais líquido brasileiro negociado no exterior.

Mas o Global 40 carrega um cupom de 11 por cento, muito acima dos juros pagos atualmente pelo Brasil em suas emissões.

O Global 41, por exemplo, emitido em 2009, tem cupom de 5,625 por cento. O governo brasileiro irá adquirir os títulos em agosto pelo valor de face, ou seja, sem ágio ou deságio, conforme padrão de procedimentos nesse tipo de operação.

O valor total da operação já consta do orçamento da dívida pública mobiliária federal externa de 2015 e a compra antecipada de moeda estrangeira no montante para a operação já foi realizada.

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De acordo com o Tesouro, o título será retirado integralmente do mercado. Este é o último título soberano externo com o opção de recompra.

O Global 40 foi emitido em agosto 2000, dentro da estratégia brasileira de substituir dos títulos da dívida reestruturada, os bônus Brady, por dívida nova, e durante muitos anos foi o título mais líquido brasileiro negociado no exterior.

Mas o Global 40 carrega um cupom de 11 por cento, muito acima dos juros pagos atualmente pelo Brasil em suas emissões.

O Global 41, por exemplo, emitido em 2009, tem cupom de 5,625 por cento. O governo brasileiro irá adquirir os títulos em agosto pelo valor de face, ou seja, sem ágio ou deságio, conforme padrão de procedimentos nesse tipo de operação.

O valor total da operação já consta do orçamento da dívida pública mobiliária federal externa de 2015 e a compra antecipada de moeda estrangeira no montante para a operação já foi realizada.

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