Economia

Tesouro resgata R$ 8,847 bilhões do Fundo Soberano

Em outra portarial, o Tesouro faz o resgate de R$ 2,317 bilhões de títulos que o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagou ao governo


	Portaria do Diário Oficial da União autoriza o resgate de títulos públicos no  valor de R$ 8,847 bilhões, que estão depositados no FFIE
 (Stock Exchange)

Portaria do Diário Oficial da União autoriza o resgate de títulos públicos no  valor de R$ 8,847 bilhões, que estão depositados no FFIE (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 08h48.

Brasília - No último dia de 2012, o Tesouro Nacional fez um resgate de R$ 8,847 bilhões do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), que é onde estão os recursos do Fundo Soberano do Brasil.

Portaria do Diário Oficial da União de 31 de dezembro, publicada somente nesta quinta-feira, autoriza o resgate de títulos públicos neste valor que estão depositados no FFIE.

Conforme antecipou a Agência Estado na semana passada, o governo havia montado uma engenharia financeira para permitir o uso de recursos do Fundo Soberano do Brasil e, com isso, reforçar o caixa em dezembro para o cumprimento da meta de superávit primário das contas do setor público.

Em outra portaria, também publicada somente hoje no Diário Oficial, o Tesouro faz o resgate de R$ 2,317 bilhões de títulos que o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagou ao governo na forma de antecipação de dividendos e juros sobre capital próprio relativos ao lucro de 2012. O BNDES pagou com NTN-Bs com vencimento em 2040.

Essas duas operações reforçaram o caixa do governo, que entrou dezembro com dificuldades para o cumprimento da meta fiscal.

Acompanhe tudo sobre:GovernoMercado financeiroPolítica fiscalTesouro NacionalTítulos públicos

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame