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Tesouro repete Trump e conclui que China não manipula moeda

Trump antecipou na quarta-feira, em entrevista, que seu governo não consideraria a China como um país "manipulador de sua moeda"

Iuane: o relatório diz que, embora tenha chegado a esta conclusão sobre o segundo semestre, "não reexaminou os períodos prévios reportados" (Getty Images)
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EFE

Publicado em 15 de abril de 2017 às 09h40.

Última atualização em 15 de abril de 2017 às 14h42.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos concluiu nesta sexta-feira que a China não manipulou sua moeda no segundo semestre de 2016, depois que o presidente do país, Donald Trump , deu uma guinada sobre o tema na quarta-feira.

Em seu relatório semestral enviado ao Congresso, o Tesouro "conclui que nenhum grande parceiro comercial dos EUA cumpriu os critérios (...) para a manipulação de moeda no segundo semestre de 2016", segundo um comunicado divulgado pelo Departamento.

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Trump antecipou na quarta-feira, em entrevista ao "The Wall Street Journal", que seu governo não consideraria a China como um país "manipulador de sua moeda" neste relatório, marcando uma reviravolta em suas promessas de campanha de declarar a China manipuladora monetária, o que acarretaria sanções comerciais contra o país asiático.

O relatório diz que, embora tenha chegado a esta conclusão sobre o segundo semestre, "não reexaminou os períodos prévios reportados".

Além disso, o Tesouro estabelece uma "lista de monitoramento" dos grandes parceiros comerciais do país cujas "práticas monetárias merecem atenção próxima", e considera que requerem "especial atenção" seis países: China, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Suíça e Taiwan.

A "manipulação" chinesa de sua moeda, o iuane, era um dos mantras de campanha de Trump, que chegou a prometer que uma de suas primeiras ações na Casa Branca seria combater esta prática.

No entanto, após se reunir na semana passada, na Flórida, com o presidente chinês, Xi Jinping, Trump mudou radicalmente sua retórica.

Durante o encontro, os dois líderes chegaram a um "importante consenso" em temas comerciais, conforme explicou na quinta-feira o porta-voz das Alfândegas chinesas, Huang Songping.

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