Tesouro olha mercado, sem prazo para captar no exterior
Fernando Garrido salientou que é possível observar um volume expressivo de colocações de empresas brasileiras no exterior, até mesmo com títulos denominados em reais
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 16h37.
Brasília - O Tesouro Nacional continua acompanhando o mercado internacional para definir o momento em que poderá captar, mas ainda não tem prazo definido, segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. "As emissões brasileiras são mais por caráter estratégico do que por necessidade do Tesouro. O Tesouro tem recursos suficientes em moeda estrangeira para honrar suas obrigações em mais de dois anos", ressaltou.
O coordenador explicou que, em qualquer situação de volatilidade internacional, há retração das emissões de títulos. "Não só do Tesouro como dos demais emissores".
Ele salientou que é possível observar um volume expressivo de colocações de empresas brasileiras no exterior, até mesmo com títulos denominados em reais. "Isso demonstra que os investidores continuam considerando as oportunidades de investimento no Brasil."
Garrido também afirmou que as agências de classificação de risco continuam otimistas em relação ao País. "Não há perspectiva de mudança. E nem preocupação nos relatórios delas de temas relacionados à política fiscal."
Instituições financeiras
Segundo o coordenador, o aumento da participação das instituições financeiras na Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) em fevereiro foi maior do que dos demais grupos de detentores de títulos do Tesouro.
"Em fevereiro, elas recompuseram suas carteiras e, com isso, levou a uma queda na participação dos demais detentores, inclusive dos estrangeiros", acrescentou.
A participação dos estrangeiros na DPMFi caiu de 14,41% em janeiro para 14,30% do estoque em fevereiro, apesar de o valor absoluto ter aumentado de R$ 264,85 bilhões para R$ 266,61 bilhões. A participação das instituições financeiras subiu de 26,71% em janeiro para 27,38% em fevereiro, somando R$ 510,32 bilhões, ante R$ 490,78 bilhões em janeiro.
Brasília - O Tesouro Nacional continua acompanhando o mercado internacional para definir o momento em que poderá captar, mas ainda não tem prazo definido, segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido. "As emissões brasileiras são mais por caráter estratégico do que por necessidade do Tesouro. O Tesouro tem recursos suficientes em moeda estrangeira para honrar suas obrigações em mais de dois anos", ressaltou.
O coordenador explicou que, em qualquer situação de volatilidade internacional, há retração das emissões de títulos. "Não só do Tesouro como dos demais emissores".
Ele salientou que é possível observar um volume expressivo de colocações de empresas brasileiras no exterior, até mesmo com títulos denominados em reais. "Isso demonstra que os investidores continuam considerando as oportunidades de investimento no Brasil."
Garrido também afirmou que as agências de classificação de risco continuam otimistas em relação ao País. "Não há perspectiva de mudança. E nem preocupação nos relatórios delas de temas relacionados à política fiscal."
Instituições financeiras
Segundo o coordenador, o aumento da participação das instituições financeiras na Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) em fevereiro foi maior do que dos demais grupos de detentores de títulos do Tesouro.
"Em fevereiro, elas recompuseram suas carteiras e, com isso, levou a uma queda na participação dos demais detentores, inclusive dos estrangeiros", acrescentou.
A participação dos estrangeiros na DPMFi caiu de 14,41% em janeiro para 14,30% do estoque em fevereiro, apesar de o valor absoluto ter aumentado de R$ 264,85 bilhões para R$ 266,61 bilhões. A participação das instituições financeiras subiu de 26,71% em janeiro para 27,38% em fevereiro, somando R$ 510,32 bilhões, ante R$ 490,78 bilhões em janeiro.