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Tesouro Nacional revisa limites da dívida pública federal

A alteração dos limites mínimo e máximo do endividamento público foi adotada para atender ao aumento da demanda dos bancos e financeiras por títulos do governo

José Franco de Morais: em um cenário de juros em alta, cresce o apetite por títulos que tenham a garantia do Tesouro Nacional, entre eles os títulos da dívida pública, disse o coordenador (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 13h24.

A Secretaria do Tesouro Nacional revisou os limites da dívida pública federal de 2015, definidos no plano anual de financiamentos ( PAC ), passando a considerar o nível mínimo de R$ 2,65 trilhões e o nível máximo de R$ 2,8 trilhões, informou o coordenador de Operações da Dívida Pública, da Secretaria do Tesouro Nacional, José Franco, os limites anteriores estavam situados entre R$ 2,45 trilhões e R$ R$ 2,6 trilhões.

Ao dar a informação, José Franco disse que a alteração dos limites mínimo e máximo do endividamento público foi adotada para atender ao aumento da demanda dos bancos e financeiras por títulos do governo.

“Isso não é de forma alguma coisa ruim”, acrescentou José Franco. Disse também que a divulgação dos novos limites dão “previsibilidade e transparência [da gestão da dívida pública] aos agentes financeiros”.

Explicou que, em um cenário de juros em alta, cresce o apetite por títulos que tenham a garantia do Tesouro Nacional, entre eles os títulos da dívida pública.

Segundo ele, a maior demanda dos leilões de títulos públicos, verificada ao longo do ano, é fator que contribui para que o governo tenha folga para refinanciar a divida pública. “Isso favorece a estratégia para [que o governo possa administrar] o estoque da dívida pública federal”, acrescentou.

Segundo ele, dentro da estratégia de endividamento por meio dos títulos da dívida pública, o Tesouro Nacional tem buscado emitir volumes superiores à necessidade de financiamento do mercado, visando auxiliar a redução do excesso de liquidez do sistema bancário.

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Ao dar a informação, José Franco disse que a alteração dos limites mínimo e máximo do endividamento público foi adotada para atender ao aumento da demanda dos bancos e financeiras por títulos do governo.

“Isso não é de forma alguma coisa ruim”, acrescentou José Franco. Disse também que a divulgação dos novos limites dão “previsibilidade e transparência [da gestão da dívida pública] aos agentes financeiros”.

Explicou que, em um cenário de juros em alta, cresce o apetite por títulos que tenham a garantia do Tesouro Nacional, entre eles os títulos da dívida pública.

Segundo ele, a maior demanda dos leilões de títulos públicos, verificada ao longo do ano, é fator que contribui para que o governo tenha folga para refinanciar a divida pública. “Isso favorece a estratégia para [que o governo possa administrar] o estoque da dívida pública federal”, acrescentou.

Segundo ele, dentro da estratégia de endividamento por meio dos títulos da dívida pública, o Tesouro Nacional tem buscado emitir volumes superiores à necessidade de financiamento do mercado, visando auxiliar a redução do excesso de liquidez do sistema bancário.

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