Tesouro dos EUA adverte que moratória seria "catastrófica"
Segundo relatório divulgado hoje pelo Tesouro, essa situação poderia levar aos Estados Unidos a uma crise econômica "igual ou pior" que a de 2008
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 12h45.
Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos advertiu nesta quinta-feira que uma moratória, risco que corre o país caso o teto da dívida pública não seja elevado antes de 17 de outubro, poderia ter "efeitos catastróficos".
Segundo relatório divulgado hoje pelo Tesouro , essa situação poderia levar aos Estados Unidos a uma crise econômica "igual ou pior" que a de 2008.
O descumprimento do pagamento da dívida "não teria precedentes" e poderia ter consequências como o congelamento do fluxo de crédito, a queda na cotação do dólar e o disparo das taxas de juros.
Ao observar a instabilidade dos mercados financeiros que aconteceu em 2011, quando o país também esteve à beira da moratória, o relatório examina uma série de indicadores econômicos que confirmariam que um episódio similar poderia prejudicar a recuperação econômica americana.
O bloqueio do diálogo entre o Congresso e a Casa Branca sobre o aumento do teto da dívida faz temer uma situação como a de agosto de 2011, resolvida no último minuto, mas não foi capaz de evitar que, pela primeira vez na história, a agência Standard & Poor"s (S&P) diminuísse a qualificação da dívida americana de AAA para AA.
"Como vimos há dois anos, a incerteza prolongada sobre se nosso país vai pagar suas contas a tempo danifica nossa economia", advertiu o secretário do Tesouro, Jacob Lew.
"O adiamento de um aumento do teto da dívida até o último minuto é exatamente o que nossa economia não precisa, uma ferida auto-infligida que prejudica famílias e empresas. Nossa nação trabalhou duro para se recuperar da crise financeira de 2008, e o Congresso deve atuar agora para levantar o teto da dívida antes que a recuperação se coloque em perigo".
O Tesouro alerta que a mera possibilidade de uma moratória pode causar uma instabilidade nos mercados financeiros por causa da incerteza, prejudicando assim as empresas e os lares americanos.
Essa situação limite, adverte o Tesouro, poderia causar fortes quedas na riqueza das famílias, o aumento do custo de financiamento, e a queda na confiança do setor privado.
Outra advertência está relacionado à paralisia parcial da Administração federal, que acontece há três dias. Ela se prolongar deixa a economia americana será mais vulnerável aos efeitos adversos de uma possível moratória.
Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos advertiu nesta quinta-feira que uma moratória, risco que corre o país caso o teto da dívida pública não seja elevado antes de 17 de outubro, poderia ter "efeitos catastróficos".
Segundo relatório divulgado hoje pelo Tesouro , essa situação poderia levar aos Estados Unidos a uma crise econômica "igual ou pior" que a de 2008.
O descumprimento do pagamento da dívida "não teria precedentes" e poderia ter consequências como o congelamento do fluxo de crédito, a queda na cotação do dólar e o disparo das taxas de juros.
Ao observar a instabilidade dos mercados financeiros que aconteceu em 2011, quando o país também esteve à beira da moratória, o relatório examina uma série de indicadores econômicos que confirmariam que um episódio similar poderia prejudicar a recuperação econômica americana.
O bloqueio do diálogo entre o Congresso e a Casa Branca sobre o aumento do teto da dívida faz temer uma situação como a de agosto de 2011, resolvida no último minuto, mas não foi capaz de evitar que, pela primeira vez na história, a agência Standard & Poor"s (S&P) diminuísse a qualificação da dívida americana de AAA para AA.
"Como vimos há dois anos, a incerteza prolongada sobre se nosso país vai pagar suas contas a tempo danifica nossa economia", advertiu o secretário do Tesouro, Jacob Lew.
"O adiamento de um aumento do teto da dívida até o último minuto é exatamente o que nossa economia não precisa, uma ferida auto-infligida que prejudica famílias e empresas. Nossa nação trabalhou duro para se recuperar da crise financeira de 2008, e o Congresso deve atuar agora para levantar o teto da dívida antes que a recuperação se coloque em perigo".
O Tesouro alerta que a mera possibilidade de uma moratória pode causar uma instabilidade nos mercados financeiros por causa da incerteza, prejudicando assim as empresas e os lares americanos.
Essa situação limite, adverte o Tesouro, poderia causar fortes quedas na riqueza das famílias, o aumento do custo de financiamento, e a queda na confiança do setor privado.
Outra advertência está relacionado à paralisia parcial da Administração federal, que acontece há três dias. Ela se prolongar deixa a economia americana será mais vulnerável aos efeitos adversos de uma possível moratória.