“Temos que pensar em queda de juros”, diz Mantega
Para ministro, redução de custos e preços ajuda a manter inflação sob controle diante de juros menores
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 12h39.
São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , sugeriu hoje que ainda existe espaço para juros mais baixos. “Temos que pensar em queda de juros”, disse em coletiva para comentar os resultados do PIB do segundo trimestre. Mantega não se referiu apenas à Selic. Disse que “os juros da economia como um todo vão continuar caindo em 2013”.
Para o ministro, a redução de custos e preços em alguns setores que o governo está promovendo ajuda a manter a inflação sob controle.
Em sua última reunião, realizada nesta semana, o Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, para 7,50% ao ano, sem viés. As previsões para a Selic no final do ano não são tão unânimes. O Focus dessa semana previa que a Selic terminaria o ano em 7,25% ao ano. Um estudo recente do Itaú Unibanco indica Selic de 7% no final deste ano.
Ao final da reunião, o comunicado emitido pelo Copom foi interpretado por alguns como um sinal de que o cilco de cortes na taxa básica de juros poderá cessar ou ser menor que 0,5 ponto percentual na reunião de outubro.
O comunicado foi o seguinte: "Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia".
São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , sugeriu hoje que ainda existe espaço para juros mais baixos. “Temos que pensar em queda de juros”, disse em coletiva para comentar os resultados do PIB do segundo trimestre. Mantega não se referiu apenas à Selic. Disse que “os juros da economia como um todo vão continuar caindo em 2013”.
Para o ministro, a redução de custos e preços em alguns setores que o governo está promovendo ajuda a manter a inflação sob controle.
Em sua última reunião, realizada nesta semana, o Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, para 7,50% ao ano, sem viés. As previsões para a Selic no final do ano não são tão unânimes. O Focus dessa semana previa que a Selic terminaria o ano em 7,25% ao ano. Um estudo recente do Itaú Unibanco indica Selic de 7% no final deste ano.
Ao final da reunião, o comunicado emitido pelo Copom foi interpretado por alguns como um sinal de que o cilco de cortes na taxa básica de juros poderá cessar ou ser menor que 0,5 ponto percentual na reunião de outubro.
O comunicado foi o seguinte: "Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia".