Economia

Temer irá ao Congresso para defender “realismo” da nova meta

O presidente interino Michel Temer decidiu ir pessoalmente ao Congresso apresentar a proposta de meta fiscal deste ano, que prevê rombo de R$ 170 bilhões


	Michel Temer: presidente interino quer ir pessoalmente ao Congresso explicar proposta de meta fiscal
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Michel Temer: presidente interino quer ir pessoalmente ao Congresso explicar proposta de meta fiscal (REUTERS/Paulo Whitaker)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 21h42.

O presidente interino Michel Temer decidiu ir ao Congresso Nacional na próxima segunda-feira (23) entregar pessoalmente a proposta de nova meta fiscal para este ano, com previsão de déficit de R$ 170,5 bilhões.

Temer se reuniu com a equipe econômica antes de o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciar hoje (20) os números.

Após apresentar a proposta ao Congresso, o presidente interino dará uma entrevista coletiva, a primeira desde que assumiu a Presidência da República.

A decisão de ir ao Congresso foi tomada hoje por Temer na tentativa de demonstrar respeito ao Legislativo, a quem cabe votar a nova meta, e sensibilizar os parlamentares sobre a necessidade da aprovação de medidas econômicas importantes para o novo governo, a começar pela meta fiscal.

Na entrevista, Temer será acompanhado quatro ministros. O objetivo, segundo o Palácio do Planalto, é apresentar ao país uma análise “realista” dos números que recebeu da gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Além de Meirelles, participarão da entrevista os ministros do Planejamento, Romero Jucá; da Casa Civil, Eliseu Padilha; e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Acompanhe tudo sobre:CongressoDéficit público

Mais de Economia

Índia se torna a nova aposta de crescimento para gigantes de bens de consumo. E a China?

Inflação de julho acelera e sobe 0,38%; IPCA acumulado de 12 meses chega a 4,50%

TRF-1 autoriza Comissão de Ética da Presidência a retomar apuração sobre Campos Neto

Governo bloqueia R$ 1,7 bi do Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás

Mais na Exame