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Temer garante que Coreia do Sul decidiu voltar a importar frango

A Coreia do Sul foi um dos países que anunciaram ontem a suspensão temporária das compras de frango do Brasil por causa da Operação Carne Fraca

Frango: hoje Hong Kong também determinou o embargo temporário das compras (iStock/Thinkstock)
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EFE

Publicado em 21 de março de 2017 às 13h04.

Brasília - O presidente Michel Temer assegurou nesta terça-feira que Coreia do Sul deu marcha à ré na decisão de suspender as importações de carne de frango brasileiro após ter a confirmação de que nunca comprou produtos adulterados.

"Hoje tive uma boa notícia, que a Coreia do Sul, que antes havia pensado em suspender, eliminou a suspensão. Exata e precisamente, penso eu, em função da pronta resposta e dos esclarecimentos das autoridades brasileiros", disse Temer, em um ato em Brasília hoje de manhã.

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A Coreia do Sul foi um dos países que anunciaram ontem a suspensão temporária das compras de frango do Brasil por causa da descoberta de adulteração dos produtos.

À China, Coreia do Sul, Chile e União Europeia, que anunciaram restrições às importações de carne brasileira na segunda-feira, uniu-se hoje Hong Kong, que determinou o embargo temporário das compras.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou a decisão de Hong Kong e disse que é normal que adote uma medida preventiva antes dos esclarecimentos que, conforme disse, receberá rapidamente das autoridades brasileiras.

O Ministério da Agricultura da Coreia do Sul anunciou que intensificará a fiscalização das carnes vindas do Brasil e que exigirá dos exportadores brasileiros um certificado de saúde expedido pelas autoritárias sanitárias locais. O país é o sétimo maior importador de carne de frango do Brasil.

Temer disse que já determinou a investigação das irregularidades e destacou as medidas adotadas para evitar prejuízos ainda maiores para a economia. Ele voltou a ressaltar que o caso afeta uma pequena parte das empresas brasileiras do ramo.

"Temos 4.383 plantas frigoríficas. Destas, apenas três tiveram suas atividades suspensas em face das investigações; e 19 são objeto de investigação. O ministério tem 11.300 servidores e apenas 30 são investigados. Parte deles, já demitida", acrescentou o líder.

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