Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 2 de outubro de 2023 às 20h11.
Última atualização em 2 de outubro de 2023 às 20h16.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avaliou que deve haver um pequeno atraso para a votação da reforma tributária no Senado mas que se a aprovação do texto vier até o meio de novembro haverá tempo suficiente para a Câmara avaliar as alterações.
O governo tem a expectativa de que a reforma tributária seja promulgada este ano e com número limitado de exceções.Fique por dentro das últimas notícias no WhatsApp da Exame. Inscreva-se aqui 👉 https://t.ly/6ORRo
Ex-senadora, Tebet avaliou que pode haver um pequeno atraso na análise do Senado e que a indicação de discussão do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) não implica votação. O relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), já declarou que vai adiar a entrega de seu parecer.
"Se tivermos a reforma tributária aprovada até o início ou meio de novembro, é o tempo necessário para voltar para a Câmara, onde já foi discutida diversas vezes, apenas nos pontos alterados para a Câmara fazer sua análise", afirmou a ministra ao deixar evento sobre Reforma Tributária em São Paulo.
Ela destacou que esta é a primeira vez em que há uma convergência pela aprovação do texto que envolve os presidentes da Câmara e do Senado, aliada a uma determinação do governo e a um anseio da sociedade. Para a ministra, o ideal é que a reforma tenha menos exceções e efeito neutro.
"Estamos na expectativa de que a reforma tributária, que será alterada no Senado, tenha um número limitado de exceções. Quanto mais exceções nós tivermos, maior é a alíquota de imposto a ser cobrado", disse.